
Fresco sobre o Concílio de Niceia: 1700 anos depois, CMI quer celebrar marco histórico.
O Conselho Mundial das Igrejas (CMI) prepara para 2025, ano em que a Igreja Católica assinala o seu Jubileu, as comemorações sobre os 1700 anos do Concílio de Niceia, “uma oportunidade para celebrar e refletir sobre a missão efusiva do amor trinitário de Deus e as implicações que isso tem para o testemunho e o serviço comum das igrejas, e é uma ocasião para perguntar mais uma vez, com novos olhos e em conjunto com outros, o que significa Niceia para nós hoje”, disse o secretário-geral do CMI, Rev.
O primeiro Concílio Ecuménico foi uma reunião de bispos cristãos em Niceia (hoje İznik, na atual Turquia) que constituiu uma tentativa inicial de chegar a um consenso na igreja através de uma assembleia que representasse toda a cristandade. “Naquela época, como agora, o apelo à unidade foi lançado no contexto de um mundo conturbado, desigual e dividido”, lembrou Pillay.
No centro das actividades do CMI em 2025 estará a Sexta Conferência Mundial sobre Fé e Ordem. A conferência, organizada pela Comissão de Fé e Ordem do CMI, reunirá líderes de igrejas e estudiosos de teologia para abordar as muitas questões desafiadoras que as igrejas enfrentam hoje e reafirmar o desejo de unidade visível da igreja em meio à imensa diversidade e contextos em mudança.
O ano de 2025 marca também o centenário da Conferência Cristã Universal sobre Vida e Trabalho, realizada em Estocolmo. Por vezes descrita como a “Nicéia da ética”, foi a primeira expressão organizada em grande escala do movimento ecuménico no século XX, após a destruição provocada pela Primeira Guerra Mundial. Juntamente com o movimento Fé e Ordem, contribuiu para a criação do CMI em 1948.
O aniversário do Concílio de Niceia será refletido nos planos e actividades de todos os programas do CMI, incluindo tanto actividades temáticas como actividades organizadas conjuntamente com parceiros ecuménicos, igrejas membros, comunhões cristãs mundiais, associações e instituições teológicas.