
Funeral do seminarista Michael Nnadi, morto durante a missa, em fevereiro de 2020: os clérigos católicos têm sido um alvo dos grupos terroristas. Foto © AIS.
A notícia desta sexta-feira de mais um padre da diocese católica de Otukpo, na Nigèria, raptado quando viajava na estrada Okpoga-Ojapo, eleva para três o número de presbíteros sequestrados nos últimos cinco dias.
Não se trata de atos isolados, dada a estimativa de 30 outros casos idênticos apreensões desde o início do ano, segundo refere a Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), fundação ligada à Santa Sé.
A AIS refere que se pode tratar de operações levadas a cabo por extremistas pertencentes à etnia Fulani, terroristas pertencentes a grupos jihadistas ou grupos criminosos interessados em resgate.
Com exceção da Conferência Episcopal nigeriana, que se tem movimentado para que as autoridades atuem, mais ninguém fala deste problema que se tem vindo a agravar. É o silêncio da comunidade internacional e da maioria dos meios de comunicação ocidentais que tem prevalecido, segundo a AIS.