
Quatuor Alfama, um agrupamento de cordas belga, fundado em Bruxelas, em 2005. Foto © Jessica Hilltout.
Da “obra de arte total” que é a Igreja da Misericórdia de Arraiolos a uma resposta sustentável às alterações climáticas, com a música de Haydn e Schubert a servir de banda sonora, o festival Terras sem Sombra apresenta mais um fim de semana com uma programação que pretende revelar “o melhor do Alentejo”.
No sábado, 3, e domingo, 4 de julho, a proposta para Arraiolos inicia-se (às 15h00 de sábado) por uma visita guiada à Igreja da Misericórdia, que é um “expoente do Maneirismo e do Barroco no Alentejo”, e descobrir-lhe “as minúcias e peculiaridades” desta igreja, pela mão do historiador Rui Lobo e do historiador de arte José António Falcão.
O Cineteatro de Arraiolos abre as portas a um concerto de entrada livre, na noite de sábado (21h30), e com um programa inteiramente dedicado a Haydn e a Schubert, pelo Quatuor Alfama, um agrupamento de cordas belga, fundado em Bruxelas em 2005, e que a organização apresenta como tendo “um amplo e fecundo curriculum no âmbito da exploração e do aprofundamento de distintos repertórios, que se estendem do universo da música clássica às vanguardas contemporâneas”.
Pela manhã de domingo (9h00), o festival preparou uma atividade de “salvaguarda da biodiversidade”, com a apresentação de um caso na agricultura tradicional alentejana, inserido nos “sistemas de agricultura mediterrânica”, e que, neste caso da Herdade das Oliveiras, respondem de forma sustentável às alterações climáticas.
A informação mais detalhada sobre esta programação pode ser lida na página de Facebook do festival.