Cabo Delgado

Abudo Gafuro é Voluntário do Ano em Moçambique

| 6 Dez 2022

Abudo Gafuro Manana, Associação Kuendeleya, Cabo Delgado, Moçambique, Refugiados, terrorismo, Voluntariado,

Abudo Gafuro Manana, presidente da Associação Kuendeleya, com o certificado do Prémio Voluntário do Ano. Foto: Direitos reservados.

Abudo Gafuro Manana, presidente da Associação Kuendeleya, criada em Cabo Delgado (Moçambique), por jovens católicos, protestantes e muçulmanos, foi distinguido com o Prémio Voluntário do Ano pela Promoção da Paz e Coesão Social, atribuído pelo programa de Voluntários das Nações Unidas. Numa cerimónia nacional realizada no último sábado, 3 de Dezembro, em Pemba, foi reconhecida a contribuição voluntária de Abudo Gafuro em favor do bem-estar da comunidade moçambicana.

O prémio reconhece-lhe o “empenho na solidariedade”, os “valores pessoais”, a “honra” e o “serviço à humanidade”. O jovem activista social, defensor dos Direitos Humanos, tem desenvolvido em Pemba um frutuoso trabalho de educação de crianças e de formação técnica e profissional de adolescentes [ver 7MARGENS].

“Fazer o bem para o bem”, defende Abudo Gafuro, explicando que “ser voluntário é um enorme desafio, mas devemos apoiar-nos uns aos outros para fazer a diferença nas comunidades”. Este trabalho voluntário, acrescenta, é essencial para promover “a inclusão social, a coesão, a reconciliação, a partilha, a paz, a liberdade, o respeito e a dignidade humana”. É, além disso, fundamental “para um desenvolvimento integral e sustentável”.

A Associação Kuendeleya foi criada para cumprir o desígnio de ajudar os mais novos, mas o trabalho que se desenvolve tem procurado mais amplamente minorar o sofrimento dos inúmeros deslocados que fogem das zonas mais flageladas pelo terrorismo que se reivindica do islão, como o 7MARGENS já referiu.

A iniciativa de premiar o Voluntário do Ano contou com a parceria do Conselho Nacional de Voluntariado e da Secretaria de Estado da Juventude e Emprego.

 

 

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João XXIII, que ficou conhecido como o “Papa Bom”, morreu faz neste sábado, 3 de junho, 60 anos.  Os cardeais foram buscar aquele que era o Patriarca de Veneza e com idade não longe dos 80, esperando um pontificado de transição, depois do longo magistério de Pio XII. Governou a Igreja Católica por pouco mais de quatro anos, mas mudou o seu rumo, com o gesto profético de convocar um concílio ecuménico.

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O futuro da Igreja na Diocese do Porto vai passar por “equipas pastorais dinâmicas e plurais em que a missão da Igreja, em territórios cada vez amplos, seja assumida de forma sinodal e corresponsável por um número variável de padres, diáconos, religiosos/as onde os houver, com os seus carismas, e uma estável equipa ministerial de leigos instituídos, com capacidades efetivas de coordenação e dinamização nos âmbitos respetivos”.

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Breves

 

Terça, 30, às 18h

Legado de Alfredo Bruto da Costa debatido na Feira do Livro

O livro O Que Fizeste do Teu Irmão? – Um Olhar de Fé sobre a Pobreza no Mundo, de Alfredo Bruto da Costa, é o ponto de partida para o debate que, nesta terça-feira, reúne Nuno Alves, economista do Banco de Portugal e membro da direcção da Cáritas Portuguesa, com Margarida Bruto da Costa, filha do autor.

JMJ realizou em 2022 metade das receitas que tinha orçamentado

A Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 obteve no ano passado rendimentos de 4,798 milhões de euros (menos de metade do previsto no seu orçamento) e gastos de 1,083 milhões, do que resultaram 3,714 milhões (que comparam com os 7,758 milhões de resultados orçamentados). A Fundação dispunha, assim, a 31 de dezembro de 2022, de 4,391 milhões de euros de resultados acumulados em três anos de existência.

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Regina Lynch será, durante os próximos cinco anos, a nova presidente executiva internacional da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), sucedendo, no dia 14 de junho, a Thomas Heine-Geldern. Lynch, nasceu na Irlanda do Norte há 66 anos, é bacharel em literatura e era, desde 2008, diretora de projetos naquela organização que desenvolve em média 6.000 projetos por ano em mais de 140 países.

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Um ano depois do Supremo Tribunal dos EUA ter posto fim ao direito nacional ao aborto, as comunidades e os líderes religiosos do país continuam atravessados por divisões sobre o tema e as fraturas registam-se no interior das várias religiões e denominações, afirma a agência AP num trabalho divulgado no dia 2 de junho e assinado por David Crary.

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A Conferência Episcopal Espanhola divulgou hoje, dia 1 de junho, uma nota intitulada Para dar luz em que comunica ter recolhido depoimentos voluntários de 927 vítimas enquanto menores de crimes sexuais cometidos no interior da igreja por 728 diferentes abusadores. As declarações foram prestadas por iniciativa das vítimas às comissões de proteção de menores da Igreja e não pretendem cobrir a totalidade dos casos ocorridos.

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