Arte e Esperança

| 25 Jan 20

Um [BOM!] título que “roubei” ao livro lançado na Fundação Gulbenkian na sexta-feira, 24, que diz dos percursos da Iniciativa Partis (Práticas Artísticas para a Inclusão Social), entre 2014-2018. Este livro não se pode adquirir, mas está disponível no site da Fundação em versão portuguesa ou inglesa.

Projeto Partis (Práticas Artísticas para a Inclusão Social), Fundação Calouste Gulbenkian

 

Tenho tido a sorte de acompanhar, desde 2016, a apresentação dos Projetos Partis (Práticas Artísticas para a Inclusão Social) na Gulbenkian e em todos respiramos com emoção a frescura da criação artística onde os protagonistas são pessoas normalmente esquecidas por nós.

Obrigada a cada projeto!

Pelas lições que nos têm dado de como a Arte é um lugar de criação de Esperança.

Hoje quero dizer-vos da emoção que foi assistir esta sexta, 24 de janeiro, no auditório 2 da Fundação, à peça de teatro Estamos Todos no Mesmo Barco, representada por reclusos e um guarda do Estabelecimento Prisional de Leiria, com texto escrito pelos próprios reclusos.

Valeu!

Um tempo de Arte com Esperança!

Repete neste sábado, 25 de janeiro, pelas 16h, e vale a pena ir ver. Os bilhetes são gratuitos, mas têm de ser levantados na sede da Fundação Gulbenkian a partir das 10h.

Um agradecimento enorme a toda a equipa que está a desenvolver este projeto na prisão, mas também e sobretudo aos atores que construíram os textos que nos vai dizendo do tempo na prisão/barco.

Desafio maior que nos é colocado num monólogo no final onde um dos atores nos diz ter aprendido, que:

“O mais importante para saber ser livre interiormente é aprender a gostar de si. E vocês já aprenderam a gostar de vós?”

Ana Cordovil é artista plástica

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