Arte e Esperança
Um [BOM!] título que “roubei” ao livro lançado na Fundação Gulbenkian na sexta-feira, 24, que diz dos percursos da Iniciativa Partis (Práticas Artísticas para a Inclusão Social), entre 2014-2018. Este livro não se pode adquirir, mas está disponível no site da Fundação em versão portuguesa ou inglesa.

Projeto Partis (Práticas Artísticas para a Inclusão Social), Fundação Calouste Gulbenkian
Tenho tido a sorte de acompanhar, desde 2016, a apresentação dos Projetos Partis (Práticas Artísticas para a Inclusão Social) na Gulbenkian e em todos respiramos com emoção a frescura da criação artística onde os protagonistas são pessoas normalmente esquecidas por nós.
Obrigada a cada projeto!
Pelas lições que nos têm dado de como a Arte é um lugar de criação de Esperança.
Hoje quero dizer-vos da emoção que foi assistir esta sexta, 24 de janeiro, no auditório 2 da Fundação, à peça de teatro Estamos Todos no Mesmo Barco, representada por reclusos e um guarda do Estabelecimento Prisional de Leiria, com texto escrito pelos próprios reclusos.
Valeu!
Um tempo de Arte com Esperança!
Repete neste sábado, 25 de janeiro, pelas 16h, e vale a pena ir ver. Os bilhetes são gratuitos, mas têm de ser levantados na sede da Fundação Gulbenkian a partir das 10h.
Um agradecimento enorme a toda a equipa que está a desenvolver este projeto na prisão, mas também e sobretudo aos atores que construíram os textos que nos vai dizendo do tempo na prisão/barco.
Desafio maior que nos é colocado num monólogo no final onde um dos atores nos diz ter aprendido, que:
“O mais importante para saber ser livre interiormente é aprender a gostar de si. E vocês já aprenderam a gostar de vós?”
Ana Cordovil é artista plástica
[related_posts_by_tax format=”thumbnails” image_size=”medium” posts_per_page=”3″ title=”Artigos relacionados” exclude_terms=”49,193,194″]