
Voluntários na associação Virar a Página (Braga) a preparar refeições solidárias: o arcebispo quer que haja uma instância atenta aos problemas sociais da diocese. Foto © Catarina Soares Barbosa.
Eduardo Jorge Madureira Lopes, jornalista e professor, vai assumir a presidência da Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz de Braga, a qual acaba de ser nomeada pelo bispo da diocese, José Cordeiro.
“Perante novas necessidades pastorais e procurando responder às suas exigências”, o arcebispo nomeou para integrar aquela Comissão, além do presidente, Fátima Almeida, José Maia, Margarida Constantino, Paulo Gomes, Rui Manuel Rebelo e Sílvia Lemos. Integra-a também, como assistente espiritual, o padre Luís Marinho.
Na constituição deste grupo figuram pessoas com experiências, origens, idades e sensibilidades diversas, ligadas à ação social e cultural, nomeadamente nos terrenos do mundo do trabalho, da ação sociocaritativa, ecológica e do voluntariado.
Eduardo Jorge Madureira é autor e editor de publicações, foi jornalista do Público e professor do ensino secundário e responsável pelo Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Braga. Trabalhou também como assessor nas áreas social e cultural do Governo Civil de Braga, no mandato de Pedro Bacelar de Vasconcelos. É editor do 7MARGENS e colunista do Diário do Minho, além de integrar também o Sindicato de Poesia.
Segundo apurou o 7MARGENS, com esta iniciativa, o arcebispo José Cordeiro, que está a completar um ano à frente da diocese, pretende que haja uma instância particularmente atenta aos problemas sociais da diocese, que possa ser voz dessas realidades.
A Comissão vai realizar em breve a sua reunião inaugural, para definir objetivos e planificar a sua ação, segundo disse o presidente a este jornal.
Braga tinha instituído há largos anos uma Comissão Justiça e Paz, mas havia a perceção de que a respetiva ação tinha esmorecido.