
Santuário do Báb, monumento localizado em Haifa, Israel, onde se encontra sepultado o precursor da Fé Bahá’í. Foto © Leonid Andronov.
As autoridades locais de Alexandria recusaram a possibilidade de um cemitério próprio para egípcios que não pertencem a uma das três principais religiões monoteístas. Já há vários anos que os egípcios que pertencem à fé bahá’í têm lutado para ter um espaço para enterrar os seus mortos em Alexandria, a segunda maior cidade do país. No entanto, essa possibilidade foi agora negada, noticia o La Croix International (ligação exclusiva para assinantes).
Os bahá’í, que nasceram do islão xiita, têm origem na Pérsia em meados do século XIX e reivindicam actualmente cerca de cinco milhões de crentes em todo o mundo. O número de membros que vivem hoje no Egipto não é conhecido, mas na década de 1960 calculava-se que 10.000 egípcios pertenciam à fé bahá’í. Para eles, só há um lugar em todo o país onde podem enterrar os mortos: um cemitério já superlotado no Cairo.