
Vista da Central Nuclear de Fukushima. Foto © Joe Moross/Wikimedia Commons.
“Em 2011, na sequência do terramoto e do acidente nuclear de Fukushima, pedimos, enquanto crentes que protegem a vida como um dom de Deus, o fecho imediato das centrais nucleares. Infelizmente, cremos que a situação foi, com o tempo, evoluindo em sentido contrário”, escreve em comunicado divulgado a 11 de março a Conferência Episcopal do Japão, que renova a sua exigência de fecho imediato de todas as centrais nucleares do país.
Dez anos exatos após o desastre da central de Fukushima, os bispos japoneses, citados pela agência aica, acrescentam àquele desastre a atual pandemia para concluírem: “Quando somos golpeados por desastres sem precedentes sentimos os limites da sabedoria e do conhecimento humanos e compreendemos quão frágeis somos. Nesse momento o nosso coração reconhece a importância da ajuda mútua e da solidariedade para proteger a vida.” Por isso, renovam o seu pedido em ordem “ao fecho imediato das centrais nucleares e a uma revisão dos estilos de vida”, nomeadamente em termos do consumo individual e coletivo.