Em comunicado

Bispos moçambicanos pedem ajuda para vítimas de ciclone

| 20 Mar 2023

crianças observam as ruínas da sua escola, após passagem do ciclone Freddy, moçambique, março 2023, foto UNICEF

Crianças observam as ruínas da sua escola, após a passagem do ciclone Freddy em Moçambique. Mais de 1.500 salas de aula foram atingidas, prejudicando 134 mil alunos. Foto © UNICEF.

 

A Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) está a apelar “a todos os cristãos católicos, pessoas de boa vontade e parceiros” para que “unam esforços” e ajudem os “irmãos gravemente afetados pelo ciclone Freddy a restaurar a dignidade humana perdida”.

Num comunicado divulgado na sua página de Facebook, a CEM recorda que o país foi afetado, ainda em fevereiro, “pelo calor intenso, que foi seguido por chuvas acima do normal que causaram inundações e cheias no sul, tendo deixado muitas famílias sem abrigo e sem comida, porque as suas casas e os seus campos de cultivo foram totalmente destruídos”. Seguiu-se o ciclone Freddy, que assolou Moçambique por duas vezes, tendo afetado as dioceses de Inhambane, Quelimane, Tete, Beira e Lichinga, “de novo deixando muitas famílias ao relento e infraestruturas destruídas, para além de ter causado a perda de dezenas de vidas humanas”, assinalam os bispos.

De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Gestão de Desastres, divulgados na passada sexta-feira, 17, o total de mortes devido à segunda passagem do ciclone Freddy por Moçambique subiu para 66. O número de afetados ascende a 357 mil, e há mais de 30 mil casas precárias destruídas. Ao nível dos serviços básicos, há 55 unidades sanitárias danificadas e mais de 1.500 salas de aula atingidas, prejudicando 134 mil alunos. A distribuição de energia continua condicionada, com 457 postes de eletricidade danificados. Para agudizar a situação, o ciclone Freddy arrastou consigo um novo surto de cólera, que já provocou oito mortes.

 

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