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Brasil deixa de ter maioria católica 

| 20 Jan 2022

Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro. Foto © Motoki UEMURA(JPN), CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

 

Algures durante este ano a maioria da população brasileira deixará de se afirmar maioritariamente como católica, revela um trabalho do Wall Street Journal, citado pela edição da Vida Nueva de 20 de janeiro. O instituto brasileiro Datafolha (grupo Globo) estimava que, em janeiro de 2020, 51 por cento dos brasileiros eram católicos, muito à frente dos que se reconheciam no protestantismo (31%). Ano e meio depois os números serão outros.

Esta é a perspetiva dos demógrafos consultados pelo jornal e, assim, o maior país católico do mundo seguirá as pisadas do Uruguai, país em que os católicos deixaram de ser a maioria da população em 2018. Um pouco mais de 41 por cento de todos os católicos do mundo residem na região da América Latina e Caribe.

Em 1970, cerca de 6,8 milhões de brasileiros identificavam-se como pentecostais; 50 anos depois este número subiu para 46,7 milhões, sete vezes mais.

 

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“A Lista do Padre Carreira” debate

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Os silêncios do Papa Pio XII durante aa Segunda Guerra Mundial “foram uma escolha”. E não apenas no que se refere ao extermínio dos judeus: “Ele também não teve discursos críticos sobre a Polónia”, um “país católico que estava a ser dividido pelos alemães, exactamente por estar convencido de que uma tomada de posição pública teria aniquilado a Santa Sé”. A afirmação é do historiador Andrea Riccardi, e surge no contexto da reportagem A Lista do Padre Carreira, que será exibida nesta quarta-feira, 31 de Maio, na TVI, numa parceria entre a estação televisiva e o 7MARGENS.

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Breves

 

JMJ realizou em 2022 metade das receitas que tinha orçamentado

A Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 obteve no ano passado rendimentos de 4,798 milhões de euros (menos de metade do previsto no seu orçamento) e gastos de 1,083 milhões, do que resultaram 3,714 milhões (que comparam com os 7,758 milhões de resultados orçamentados). A Fundação dispunha, assim, a 31 de dezembro de 2022, de 4,391 milhões de euros de resultados acumulados em três anos de existência.

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Com o objectivo de “incentivar a reflexão da juventude” sobre “várias problemáticas da actualidade, o Luiza Andaluz Centro de Conhecimento (LA-CC), de Lisboa, promove a terceira sessão das Conversas JMJ, intitulada “Apressadamente conectadas à vida”.

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Há uma nova luz ao fundo da prisão para Ezequiel Ribeiro – que esteve durante 21 dias em greve de fome como protesto pelos seus já 37 anos de detenção – e também para os restantes 203 inimputáveis que, tal como ele, têm visto ser-lhes prolongado o internamento em estabelecimentos prisionais mesmo depois de terminado o cumprimento das penas a que haviam sido condenados. A revisão da lei da saúde mental, aprovada na passada sexta-feira, 26 de maio, põe fim ao que, na prática, resultava em situações de prisão perpétua.

Especialistas mundiais reunidos em Lisboa para debater “violência em nome de Deus”

30 e 31 de maio

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A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) acolhe esta terça e quarta-feira, 30 e 31 de maio, o simpósio “Violence in the Name of God: From Apocalyptic Expectations to Violence” (em português, “Violência em Nome de Deus: Das Expectativas Apocalípticas à Violência”), no qual participam alguns dos maiores especialistas mundiais em literatura apocalíptica, história da religião e teologia para discutir a ligação entre as teorias do fim do mundo e a crescente violência alavancada por crenças religiosas.

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