Seis meses de guerra

Cáritas apela à “paz imediata” na Ucrânia

| 25 Ago 2022

A Cáritas da Ucrânia em ação no terreno, dando ajuda alimentar na localidade de Rubezhne. Foto do Twitter Cáritas da Ucrânia.

 

Seis meses depois do início da guerra na Ucrânia, com a Rússia a invadir o território do país vizinho, a rede internacional da Cáritas lançou um novo apelo à paz, “chamando a atenção para o alto custo desta guerra em termos de vidas humanas e as pesadas consequências tanto a nível local como global”.

“Este conflito continua a prolongar-se no tempo”, afirmou o secretário-geral da Caritas Internationalis, Aloysius John, “mas, infelizmente, a vontade política para acabar incondicionalmente com a violência continua a faltar”. Num comunicado divulgado pela Cáritas portuguesa, Aloysius John apelou: “Precisamos de paz imediata que dê aos ucranianos a possibilidade de dar início à reconstrução das suas vidas e do seu país – um processo que, infelizmente, levará vários anos.”

A Cáritas Portuguesa tem apoiado a população vítima da guerra na Ucrânia, com a angariação total de mais 600 mil euros, só na campanha realizada no mês de março e noutras iniciativas que decorreram até final de abril. 

Segundo o mesmo comunicado, a verba de 603.950 euros está a ser aplicada “na resposta a três necessidades identificadas desde o início da invasão da Ucrânia: apoio à população na Ucrânia; apoio aos deslocados e refugiados nos países de fronteira; [e] resposta às vítimas da guerra acolhidas em Portugal”.

Agora, e até ao final do ano de 2022, “a Cáritas Portuguesa assumiu o compromisso de contribuir com uma verba de 300 mil euros”. Segundo a organização, “este valor, que está já a ser executado, reforça uma estimativa de necessidades, prevista pela Caritas Internationalis, de financiamento no valor de 50 milhões de euros até ao início de 2023”.

Por fim, a nível nacional, a Cáritas comprometeu-se com a disponibilização de 100 mil euros, também a partir do valor angariado na campanha “Cáritas Ajuda Ucrânia” e que está a ser aplicado através do programa nacional “Vamos Inverter a Curva da Pobreza em Portugal”. No comunicado esclarece-se que esta verba responde à necessidade de reforçar a ação local da rede nacional Cáritas, composta por 20 Cáritas diocesanas, todas elas envolvidas localmente na resposta direta a situações de novas necessidades resultantes do acolhimento de famílias ucranianas.

 

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