A Cáritas italiana, organização de solidariedade da Igreja Católica, manifestou-se disponível para “apoiar intervenções de resposta à emergência” nas áreas afectadas pelo terramoto que atingiu a Turquia e a Grécia no início da tarde da passada sexta-feira, 30 de Outubro.
A área mais gravemente danificada foi a da cidade de Esmirna, com quatro milhões de habitantes, diz a Cáritas, citada pelo Vatican News. Nessa região, registaram-se dezenas de vítimas e centenas de feridos. No total, nesta terça-feira, 3 de Novembro, o número de vítimas mortais provocadas pela tragédia tinha já ultrapassado a centena.
O bispo católico de Esmirna afirma que o terremoto foi muito violento, e os directores da Cáritas Turquia e da Cáritas Esmirna dizem que a situação ainda é muito caótica.
Também na ilha de Samos, na Grécia, “o terremoto causou ferimentos e danos”. O abalo, com epicentro numa área do Mar Egeu entre Samos, na Grécia, e Esmirna, na Turquia, também provocou um tsunami que inundou áreas residenciais de Samos e da periferia de Esmirna.
O sismo teve uma magnitude de 7.0 na escala de Richter e, apesar da destruição provocada, houve já notícias de duas crianças salvas dos escombros, muitas horas depois de ele ter acontecido.