Austrália

Clube de futebol despede executivo por ser cristão e ter ouvido um sermão contra o aborto em 2013

| 6 Out 2022

Essendon Football Club, Australia

Imagem da página do clube na internet: nem tudo são vitórias no Essendon Football Club

 

O arcebispo católico de Melbourne, Peter Comensoli, reagiu condenando de forma áspera a direção do Essendon Football Club por ter forçado o presidente executivo, Andrew Thorburn, a demitir-se por causa das suas convicções cristãs tradicionais. Se “o valor e o lugar dos crentes na sociedade australiana” são medidos apenas em função da moral que defendem, “então enfrentamos um grande problema”, disse o arcebispo, citado pelo Crux nesta quinta-feira, 6 de outubro.

O presidente do Essendon, Dave Barham, disse que “um sermão de 2013 de um pastor da igreja City on the Hill” (de tradição anglicana, mas com um estilo de culto mais próximo dos evangélicos), condenando o aborto e a homossexualidade, estava em “contradição direta com nossos valores como clube” e que, “apesar de não serem pontos de vista que Andrew Thorburn expressou pessoalmente”, este não poderia continuar como presidente-executivo do Essendon, enquanto presidisse ao conselho económico da Igreja City on the Hill” – lê-se no comunicado, publicado na página do clube.

“É ultrajante que uma pessoa de bem se tenha sentido obrigado a escolher entre um papel de liderança pública e ser um membro ativo de uma comunidade cristã”, escreveu o prelado católico em comunicado difundido no dia 5 de outubro.

No comunicado em que anunciou a sua renúncia à direção executiva do clube, Thorburn, depois de ter afirmado que não é pastor, escreveu: “Nem sempre concordo com o que é dito [na igreja]. Se queremos uma sociedade diversificada, isso significa que pessoas com visões diferentes devem poder trabalhar juntas.” Thorbun acrescentou: “É preocupante que a fé ou a associação a uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo possa tornar uma pessoa imediatamente inadequada para desempenhar um papel específico. Esta é uma ideia perigosa, que reduzirá a tolerância com os outros e acabará com a diversidade de pensamento e participação na nossa comunidade e nos locais de trabalho.”

“Infelizmente, esta situação contém uma mensagem assustadora para os crentes comuns australianos” pois ficam a saber, disse o arcebispo, que “não são fiáveis ​​para exercer lideranças e prestar serviços na comunidade”.

 

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