
Coro dos Amigos do Conservatório Nacional junta-se a Joana Bagulho (cravo), Filipa Gonçalves (violoncelo) e Francisco Pinheiro (tenor) para dois concertos dirigidos pelo maestro Luís Lopes Cardoso. Foto retirada do Facebook do CACN.
Obras de música coral renascentista dos séculos XVI e XVII dão o mote para dois concertos em Lisboa, dirigidos pelo maestro Luís Lopes, com o Coro dos Amigos do Conservatório Nacional, o tenor Francisco Pinheiro, a cravista Joana Bagulho e Filipa Gonçalves no violoncelo.
O programa é centrado em composições de William Byrd e Heinrich Schütz, com uma peça de John Dowland, para tenor e cravo, e outra de Frescobaldi, em cravo.
William Byrd (c. 1539-1623) foi um católico praticante na corte anglicana de Isabel I. Num tempo em que o catolicismo era tolerado pela rainha inglesa, Byrd trabalhou sempre para a Igreja Anglicana. Os seus trabalhos mais sublimes foram em latim para a Igreja Católica, numa época na qual Isabel I permitiu que a música religiosa em latim pudesse ser cantada em locais de ensino. Byrd estudou com Thomas Tallis, tornando-se mais tarde seu parceiro.
Já Heinrich Schütz (1585-1672) é considerado o mais importante compositor alemão antes de Bach e também considerado um dos mais importantes compositores do século XVII. Iniciou a sua carreira musical em criança no coro de Maurício de Hesse-Kassel. Mais tarde, o seu patrono matriculou-o na Universidade de Marburgo, tendo, depois, ido estudar com Giovanni Gabrieli, em Itália. Regressou em 1613, e introduziu importantes inovações no vocabulário musical da Alemanha.
O primeiro concerto é já este domingo, dia 16, na Igreja de Campolide, às 17h00, o segundo no sábado, 22, também às 17h00, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição (ao Rato).