
Nesta intervenção, foi reabilitada a cobertura da capela-mor, replicando-se o seu sistema construtivo de forma a conservar a identidade e imagem de todo o conjunto. Foto © Signinum.
Está concluída a intervenção de reabilitação das coberturas e tratamento das fachadas da capela-mor da Igreja do Mosteiro de Tibães, em Braga, que teve como objetivo principal eliminar as infiltrações que ameaçavam “o magnífico espólio que se encontra no seu interior”, anunciou esta segunda-feira, 20 de março, a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
Nesta intervenção, que ficou a cargo da empresa Signinum, foi reabilitada a cobertura da capela-mor, replicando-se o seu sistema construtivo de forma a conservar a identidade e imagem de todo o conjunto. Para facilitar futuras obras de manutenção, foi ainda instalada uma linha de vida.
As fachadas exteriores da capela-mor “foram recuperadas com novo reboco multicamadas à base de cal hidráulica natural e foram pintadas com tintas à base de silicato de potássio, utilizando-se assim novos materiais, mais eficazes, mas compatíveis com a construção tradicional”, informa o comunicado da DRCN. Foram ainda restauradas as cantarias nelas existentes e trataram-se os vãos exteriores, respetivas caixilharias e grades metálicas.
O Mosteiro de Tibães está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1944 e aguarda a reclassificação como Monumento Nacional. Desde 1986, data da respetiva aquisição pelo Estado Português, que o imóvel vem sendo recuperado e reabilitado, dado o profundo estado de degradação em que se encontrava.