
O arcebispo ortodoxo sirío Yohanna Ibrahim e o arcebispo ortodoxo grego Paul Yazigi foram raptados na Síria em 2013 e não se conhece o seu paradeiro. Foto © Conselho Mundial das Igrejas
O Conselho Mundial das Igrejas (CMI), órgão que reúne 352 denominações cristãs em todo o mundo, assinalou o dia em que se completam 3.224 dias desde que o arcebispo ortodoxo sírio Yohanna Ibrahim e o arcebispo ortodoxo grego Paul Yazigi foram sequestrados quando regressavam da fronteira turca para a cidade de Aleppo”, disse Ioan Sauca, secretário-geral do CMI em exercício, a 28 de fevereiro.
Os apelos para a libertação dos arcebispos surgem no meio de uma grande preocupação com a situação alarmante e em rápida deterioração dos cristãos no Oriente Médio. “Dia após dia, rezamos e continuaremos a rezar pelo regresso seguro dos arcebispos às suas igrejas, às suas comunidades e suas famílias”, disse Sauca. “Somos solidários com todos os cristãos da Síria e da região.”
Os dois líderes religiosos foram sequestrados por homens armados em abril de 2013, quando voltavam da fronteira turca para a cidade de Aleppo. O relatório de 2016, que dava conta de que teriam sido mortos, apresentava algumas incoerências, pelo que não foi considerado credível.
O CMI continua a defender que “é necessário um novo pacto social em toda a região do Oriente Médio – uma narrativa comum que seja desenvolvida e compartilhada por todas as comunidades dos países da região com base em uma compreensão inclusiva de cidadania e direitos humanos, garantidos constitucionalmente, e sob a qual todas as igrejas e comunidades de fé, com suas diversas identidades étnicas, religiosas e culturais, podem viver e prosperar no amor e na graça dada a todos por Deus”.