
Foto de Arquivo de protestos nas ruas da Nigéria em 2020: eleições devem decorrer “livremente” Foto © Foto Ayanfe Olarinde | Unsplash
O Conselho Mundial das Igrejas (CMI) está na Nigéria como observador das eleições que decorrem no país. “Rezamos em particular para que os processos eleitorais prossigam livre e justamente sem qualquer forma de violência, e que o resultado seja credível e aceite por todos, e que o novo governo se comprometa genuinamente com o bem-estar de todo o povo da Nigéria”, pode ler-se no comunicado que foi publicado na página da associação.
Esta visita e respetiva observação eleitoral ecuménica do CMI está a ser feita em parceria com a Associação Cristã da Nigéria, o Conselho Cristão da Nigéria, e a All Africa Conference of Churches, “em solidariedade com o povo e as igrejas do país”. “A Nigéria e o seu povo têm sofrido durante demasiado tempo de insegurança, ataques violentos e raptos, sectarismo religioso e étnico, dificuldades económicas, corrupção e má governação”, defende o comunicado. “Rezamos para que esta eleição marque um ponto de viragem em que os nigerianos exerçam os seus votos com base na competência e integridade dos candidatos e nos seus compromissos políticos, e que responsabilizem os seus líderes eleitos por esses compromissos”.
A mensagem conclui com o pedido de “que, quem for eleito para a liderança nesta eleição, sirva genuína e consistentemente os interesses de todos os nigerianos, garantindo a sua segurança, promovendo o bem-estar social, e protegendo a igualdade de direitos de todos, independentemente da identidade religiosa ou étnica”.