Conversas sobre doutrina social católica evocam José Dias da Silva
Um ciclo de quatro Conversas sobre Doutrina Social da Igreja – lembrando José Dias da Silva tem início segunda-feira, 21 de Janeiro, às 21h30, em Coimbra. Neste primeiro debate, o tema será a dignidade da pessoa e serão intervenientes Teresa Toldy, professora universitária e autora de um livro sobre teologia feminista, e Lisa Matos, consultora do Gabinete Europeu sobre Migrações e Asilo.
Sempre à mesma hora e às segundas-feiras, uma vez por mês, sucedem-se debates sobre o bem comum (11 de Fevereiro, com o advogado Nuno Gonçalves e o escritor Jacinto Lucas Pires), o destino universal dos bens (11 de Março, com o padre e vice-reitor da Universidade Católica, José Manuel Pereira de Almeida e o antigo ministro da Justiça e também escritor Laborinho Lúcio) e a opção pelos pobres (15 de Abril, com Teresa Vasconcelos, da Comissão Nacional Justiça e Paz, e Sérgio Aires, do comité executivo da Rede Europeia Anti-Pobreza). Os debates decorrem no Instituto Universitário Justiça e Paz (Couraça de Lisboa, 30) e são promovidos pelo IUJP e a Comunidade de Acolhimento João XXIII.
Breves
Boas notícias

No Mosteiro Trapista de Palaçoulo
O renascer da Ordem Cisterciense em Portugal
Filha de Trás-os-Montes e Alto Douro, acolhi com muita alegria a notícia da construção de um Mosteiro Cisterciense Trapista no planalto mirandês. Monjas italianas escolheram Portugal e estabeleceram-se aqui. Neste lugar aberto às montanhas azuis, ao longe; terra ressequida de xisto: urze, estevas, plantas rasteiras, juntamente com velhos carvalhos e sobreiros. Terra amarela do centeio. Cabras, ovelhas, vacas – o que resta. Nas aldeias, casas fechadas, tantas…
Outras margens
Cultura e artes
Documentários na RTP2
Cinco países, uma realidade semelhante: pobreza e violência
Libéria, Nigéria, Honduras, Paquistão e Líbano são os países que serão retratados em documentários que serão exibidos durante o mês de agosto no programa A Fé dos Homens, da Agência Ecclesia, na RTP2. O primeiro sobre a Libéria foi exibido esta quarta-feira, dia 10.
Festival de Melgaço
Documentários que o público ovacionou e o júri não premiou
Ao longo do MDOC/Festival Internacional do Documentário de Melgaço foram exibidos 32 documentários (DOC), 22 longas e 10 curtas. Sem pôr em causa a competência, conhecimento e craveira intelectual do júri aos Prémios Jean-Loup Passek e D. Quixote, o público reagiu de forma diferente ao veredicto final.
In memoriam
Ana Luísa Amaral, uma ausência que dói
Morreu-me uma irmã. Ana Luísa Amaral “desabitou” este mundo. Partiu para o Infinito deixando-nos o rasto de luz da sua poesia. Que esteja na plenitude que tanto desejou ao longo dos anos e que a desinquietou levando-a a fazer poesia. Como quem respira.
Livro “Amanhã é Outro Dia”
Ucrânia: também estamos “entre os que choram”
Amanhã é Outro Dia, sobre a guerra na Ucrânia, é o título do livro que será lançado na quinta-feira, 11, em Oleiros. A obra reúne mais de 60 crónicas de Mendo Castro Henriques, nas quais o autor analisa os múltiplos fatores em jogo na guerra ainda em curso. Pré-publicação do prefácio de Joaquim Franco.
Pessoas

In memoriam
Ana Luísa Amaral, uma ausência que dói
Morreu-me uma irmã. Ana Luísa Amaral “desabitou” este mundo. Partiu para o Infinito deixando-nos o rasto de luz da sua poesia. Que esteja na plenitude que tanto desejou ao longo dos anos e que a desinquietou levando-a a fazer poesia. Como quem respira.
Sete Partidas
Acolher sem porquês
Eu e o meu namorado vivemos na Alemanha e decidimos desde o início da guerra na Ucrânia hospedar refugiados em nossa casa. Pensámos muito: nenhum de nós tem muito tempo disponível e sabíamos que hospedar refugiados não é só ceder um quarto, é ceder paciência, muita paciência, compreensão, ajuda com documentos…
Visto e Ouvido
Agenda
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Entre margens
Na ressaca da abundância
Fruir é o verbo do presente e andamos pelo mundo atrás de abundâncias: de coisas, de experiências, de bem-estar e de divertimentos, cada vez mais sofisticados e inacessíveis. Vivemos como se a felicidade estivesse fora de nós, nas coisas que corremos para comprar, nas pessoas com quem estamos, nas experiências que vivemos.
Férias — a alegoria das formigas
Hoje, e por estarmos no querido mês de Agosto, dou comigo a refletir sobre este lugar-comum da alegoria das formigas, que é o tempo de férias. Até temos a sorte de viver num país cuja esperança média de vida ronda os 80 anos; desses 80, somos forçosamente influenciados a trabalhar 48. E destes apenas três são tempo de férias.
É possível sonhar na velhice e alcançar
Sonhar?! Sonhos! Uns realizam-se, outros não, mas um homem sem sonhos é um homem pobre, sem visão, sem propósitos. Muitas pessoas têm a ideia de que sonhar é algo somente para os jovens, talvez porque naturalmente têm ainda muito tempo para viver. Mas será isso verdade?! Será possível sonhar na velhice? Entrar na velhice é parar de sonhar, projetar e avançar? Ou o que o impede ou lhe diz que não pode sonhar?