Coronavírus nos campos de refugiados Rohingya será “um novo massacre”
Com a chegada da pandemia de covid-19 ao Bangladesh, o líder da comunidade rohyngia, Mohammad Jubayer, teme que esta alastre no campo de refugiados do sul do país, um dos maiores do mundo, onde vive quase um milhão de pessoas. Será como “um novo massacre, muito maior do que o que aconteceu em 2017”, quando esta minoria muçulmana fugiu da perseguição na Birmânia, alertaram grupos de ativistas, em declarações à AFP, reproduzidas pelo La Croix.
No grande campo de Kutupalong, vivem em média 12 pessoas por cada barracão de 10 metros quadrados, pelo que será impossível manter o distanciamento social exigido para travar o alastramento da doença. Materiais de segurança e higiene como máscaras e álcool são raros ou inexistentes.
Atualmente, o Bangladesh tem 44 casos confirmados de infeção por coronavírus, e cinco mortos. Mas os especialistas consideram que os números estão muito abaixo da realidade, devido à pequena quantidade de testes realizados neste país do sul da Ásia, com 160 milhões de habitantes.
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