
Cemitério em San Bruno, California (EUA): se a proposta se concretizar, esta paisagem tornar-se-á mais rara. Foto © Luigi Cimadomo, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
Em nome de práticas ambientais mais sustentáveis, o governador da Califórnia, Estados Unidos da América (EUA), acaba de autorizar o processo de conversão de cadáveres humanos em compostagem.
A medida, que entrará em vigor em 2027, já foi adotada em quatro estados dos EUA, passando a ser uma alternativa ao enterro, cremação ou hidrólise alcalina, segundo a agência Religion News Service.
Tanto na Califórnia como no estado de Nova Iorque, onde medida idêntica está em processo de discussão, os bispos católicos têm-se insurgido contra esta prática, considerando que ela “reduz o corpo humano a simples mercadoria descartável”.
Os bispos nova-iorquinos, por sua vez, reconheceram que “nem todos compartilham as mesmas crenças em relação ao tratamento reverente e respeitoso de restos humanos”, mas dizem acreditar que muitos nova-iorquinos “ficariam desconfortáveis com este método de compostagem/fertilização proposto, que é mais apropriado para aparas de vegetais e cascas de ovos do que para corpos humanos”.