
“Uma sociedade civil fortalecida é fundamental para uma democracia saudável. E, neste momento, temos uma sociedade civil fragilizada”, alerta Sandra Lemos, Presidente da Direção da Plataforma de Direitos Humanos em Portugal. Foto: Direitos reservados.
A Plataforma de Direitos Humanos em Portugal promove, no próximo dia 2 de outubro, em Lisboa, uma conferência internacional para refletir sobre os desafios que as organizações de direitos humanos enfrentam e as sinergias de trabalho que podem ser estabelecidas entre elas.
A conferência contará com a participação do relator especial da ONU sobre os Defensores do Ambiente pela Convenção de Aarhus e ex-relator especial da ONU sobre a situação de Defensores de Direitos Humanos (2014-2020), Michel Forst, adianta a organização em comunicado enviado ao 7MARGENS.
Maria Amor Estébanez, da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, é outro dos nomes confirmados, para falar sobre a participação da sociedade civil e a proteção dos Direitos Fundamentais na União Europeia. Marcará ainda presebça Deprose Muchena, diretor para o Impacto em Direitos Humanos na Amnistia Internacional.
A ter lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a manhã será de acesso livre, mas o registo é obrigatório. Durante a tarde, existem dois workshops dirigidos a representantes de organizações da sociedade civil.
A Plataforma de Direitos Humanos em Portugal, formalizada recentemente, procura aproximar e fortalecer o espaço da sociedade civil para um maior impacto do trabalho na proteção dos direitos humanos, contando com cerca de 30 organizações associadas.
“Esta conferência é um momento importante para esta Plataforma, num momento em que muitas organizações partilham da dificuldade em desenvolver o seu trabalho com cada vez menos recursos”, afirma Sandra Lemos, Presidente da Direção da Plataforma de Direitos Humanos em Portugal, citada no comunicado.
Para além da colaboração e entreajuda entre organizações e da comunicação sobre o trabalho desenvolvido pelas mesmas, a Plataforma de Direitos Humanos em Portugal pretende contribuir para uma monitorização dos direitos humanos no país através de uma voz coletiva.
“Uma sociedade civil fortalecida é fundamental para uma democracia saudável. E, neste momento, temos uma sociedade civil fragilizada”, acrescenta Sandra Lemos.