
Foto © TUT – Teatro Universitário de Lisboa. Direitos reservados
Avanço entre os clamores do desespero e da esperança
Sem olhar para trás como a mulher de Ló
Levo o passado nos pés e o futuro na voz
Com eles vou desenhando à mão o caminho
A vacuidade agitada me entedia e dá sono
E só o silêncio me acorda e alenta
Olvido as imagens que falseiam a luz
Procuro as palavras que me vão lavrando
Onde está o sagrado nos corações e no mundo?
Preciso do encontro para encarnar a vida
Liomarevi (pseudónimo literário), 29 de Janeiro de 2021