
“Do mais recôndito centro paroquial, da mais recôndita capela de uma missão ou paróquia e catedrais, chegam contribuições que fazem jus ao lema do Sínodo”. Foto: Direitos reservados.
Entusiasmo e desejo de mudanças na vida da Igreja têm caraterizado, em Angola, a fase inicial do Sínodo que a Igreja Católica está a viver, desde outubro de 2021, de acordo com o Vatican News, portal de notícias do Vaticano.
“Do mais recôndito centro paroquial, da mais recôndita capela de uma missão ou paróquia e catedrais, chegam contribuições que fazem jus ao lema do Sínodo: ‘Por uma igreja sinodal, comunhão, participação e missão’”, escreve de Luanda Anastácio Sasembele, jornalista da Rádio Ecclesia.
O repórter dá conta da dinâmica existente em várias dioceses do país. Em Luanda, o responsável-referente do processo sinodal conta receber as sínteses das paróquias durante este mês. Por sua vez, na diocese de Caxito, já começaram a chegar os contributos. É o caso da paróquia de São Marcos do Belo Monte, onde os grupos de liturgia e acolitado responderam às questões contidas no documento-guia. Um dos temas de preocupação, escreve o Vatican News, é “a relação entre os leigos e consagrados no serviço da igreja”.
Já no caso da diocese do Uíge, o documento preparatório do Sínodo foi objeto de reflexão numa assembleia diocesana de pastoral que decorreu este mês de janeiro, de 4 a 8.
Os bispos angolanos estão juntos com os santomenses, na Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST). Na assembleia plenária realizada em outubro de 2021, definiram recomendações quanto ao processo sinodal, que estão a ser observadas nos dois países africanos, sendo o Sínodo “uma das principais preocupações da Igreja local”.