Eutanásia

Dez cidades acolhem este sábado a XI Caminhada pela Vida

Pelas 15 horas

Dez cidades acolhem este sábado a XI Caminhada pela Vida

 A XI edição da Caminhada pela Vida decorre este sábado, 18 de março, a partir das 15 horas, em dez cidades portuguesas. Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu esperam reunir “milhares de pessoas” que “caminharão para defender o respeito por toda a vida humana desde a conceção até à morte natural”.

Eutanásia e vida autenticamente humana

Eutanásia e vida autenticamente humana

Acredito que mesmo quem assuma a vida como uma dádiva gratuita com um sentido inerente não terá necessariamente de recusar liminarmente a eutanásia. Na visão cristã tradicional, a eutanásia – tal como o suicídio – seria um ato de ingratidão face a um dom divino que urge manter e valorizar até ao último momento. A morte procurada direta ou indiretamente constituiria, portanto, uma recusa da vida que Deus pôs à disposição de cada ser humano.

Eutanásia: CEP e Federação Portuguesa pela Vida saúdam decisão do TC

Normas inconstitucionais

Eutanásia: CEP e Federação Portuguesa pela Vida saúdam decisão do TC

O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) saudou a decisão do Tribunal Constitucional (TC), que declarou inconstitucionais algumas das normas do decreto sobre a legalização da eutanásia. “A decisão do TC vai ao encontro do posicionamento da CEP, que sempre tem afirmado a inconstitucionalidade de qualquer iniciativa legislativa que ponha em causa a vida, nomeadamente a despenalização da eutanásia e do suicídio assistido”, disse à agência Ecclesia o padre Manuel Barbosa.

Eutanásia numa sociedade pluralista

Eutanásia numa sociedade pluralista

A eutanásia nada mais é do que o cumprimento da vontade soberana do indivíduo de querer pôr termo a uma vida que, pelas mais variadas razões, considera destituída de sentido. A legalização da eutanásia revela tão-só o respeito do Estado pela autonomia individual e a garantia de que o indivíduo terá todo o apoio necessário para que a sua vontade soberana se possa cumprir.

Bispos condenam eutanásia e mobilizam apoio à Ucrânia

Conselho permanente

Bispos condenam eutanásia e mobilizam apoio à Ucrânia

O conselho permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou “a sua tristeza” pela aprovação da lei da eutanásia, esperando que o diploma “possa ainda ser alterado, dado o processo legislativo não estar ainda concluído”. Os bispos católicos reiteram ainda o que a CEP já expressou na semana passada.

Conselho de Ética critica projetos de “morte medicamente assistida”

Propostas do PS, BE e PAN

Conselho de Ética critica projetos de “morte medicamente assistida”

O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) considera que os projetos de lei apresentados pelo Bloco de Esquerda, Partido Socialista e PAN – Pessoas, Animais e Natureza,  que regulam as condições em que a morte medicamente assistida não é punível e alteram o Código Penal “alargam sem qualquer fundamento o âmbito da morte medicamente assistida através da mera exigência de doença grave e incurável ou mesmo apenas grave ou incurável, não respeitando o princípio da proporcionalidade”.

Somos todos Simão de Cirene

Somos todos Simão de Cirene

A lei da eutanásia voltou ao Parlamento português, e com ela um escândalo, um autêntico sobressalto social: a provocação ao princípio da inviolabilidade da vida humana, que nos interpela como sociedade e nos obrigará a tomar medidas concretas para evitar tragédias.

O nó górdio da eutanásia

O nó górdio da eutanásia

Talvez nem sempre nos esforcemos por encontrar o lugar próprio para um debate sobre a eutanásia. Eventualmente preferimos ou estamos habituados a um diálogo de surdos; aí cada um esgrime o seu ponto de vista de forma dogmática, mas não é possível um encontrar um espaço de diálogo entre as diferentes posições. Portanto, cabe-nos perguntar onde está o nó górdio da eutanásia? Por outras palavras, porque é que cada vez mais a eutanásia parece ser vista como algo moralmente aceitável?

Ensaio de um testamento vital

Ensaio de um testamento vital

À luz da Páscoa: que celebra as dores e angústias da nossa última cena no teatro da vida; o silêncio vazio da morte; e finalmente a experiência daquela Luz simbolizável pelas auroras boreais, aquela Luz desejada por todas as noites humanas – dei por mim a pensar nos testamentos vitais. Mais exactamente, como eu desejaria o cenário e actuação de todos os figurantes ligados à minha última cena.

Constitucional chumba referendo sobre suicídio assistido

Itália

Constitucional chumba referendo sobre suicídio assistido

A Igreja e várias associações pró-vida italianas aplaudiram o acórdão do Tribunal Constitucional (TC) do país, que na terça-feira, dia 15 de fevereiro, rejeitou um pedido de referendo sobre o suicídio assistido. O tribunal classificou, segundo o jornal Alfa & Omega de dia 16 de fevereiro, a proposta como “inadmissível” por não proteger a vida humana em geral e, em especial as “pessoas fracas ou vulneráveis”.

Constitucional chumba lei da eutanásia, mas abre portas a um novo diploma

Constitucional chumba lei da eutanásia, mas abre portas a um novo diploma

O Tribunal Constitucional (TC) deu razão ao Presidente da República, na sua apreciação sobre a eventual inconstitucionalidade da lei da eutanásia, chumbando a lei aprovada na Assembleia da República no final de Janeiro. Mas no mesmo acórdão o TC deixa aberta a porta para que um texto retocado possa ser considerado constitucional.

Carta aos deputados pede que povo seja ouvido sobre a eutanásia

Carta aos deputados pede que povo seja ouvido sobre a eutanásia

Os dinamizadores da “Iniciativa Popular de Referendo Sobre a (Des)Penalização da morte a pedido” escreveram uma carta aberta aos deputados, que nesta quarta-feira está a chegar ao Parlamento, pedindo-lhes que “em consciência, ouçam o povo que os elegeu”, traduzido nas 95.287 assinaturas recolhidas pela petição para a realização de um referendo.

Covid ataca eu-tanásia e faz dela “cré”-tanásia?

Covid ataca eu-tanásia e faz dela “cré”-tanásia?

Moral da história: a covid19 deixou bem à vista que a sociedade não se sabe preparar para a vida. Tem medo de sofrer, mas pouco ou nada se importa de fazer sofrer. Tem medo de morrer, mas não se importa de matar – aos outros e a si própria – mais ou menos violentamente. E utiliza outra modalidade de gerir a morte (a não confundir com a “cré-tanásia”) – a que podíamos chamar “crio-tanásia”: levar à “morte pelo frio” ou frieza nas relações humanas e nas estratégias de domínio e enriquecimento.

Legalizar a eutanásia é “regressão civilizacional” e “morte da medicina”, denunciaram grupos religiosos no Parlamento

Legalizar a eutanásia é “regressão civilizacional” e “morte da medicina”, denunciaram grupos religiosos no Parlamento

A Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) e o Grupo de Trabalho Inter-Religioso | Religiões-Saúde (GTIR) manifestaram esta quarta-feira, 1 de julho, na Assembleia da República, uma “veemente oposição” à legalização da eutanásia. Ouvidos em audiência pela Comissão Constitucional de Direitos, Liberdades e Garantias, os representantes de ambos os grupos não pouparam críticas aos projetos de lei sobre a morte medicamente assistida que estão em debate e defenderam um maior investimento nos cuidados paliativos.

Ainda de volta à eutanásia

Ainda de volta à eutanásia

Foi com alívio que vi serem aprovados, por maioria de votos, os cinco projectos-lei para despenalização da eutanásia, apresentados por cinco dos partidos com assento parlamentar. Do seu debate na Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias, resultará um só diploma a votar no Parlamento. Aí se decide se terá ainda lugar, ou não, um referendo (espero que não).

Despenalização da eutanásia aprovada, debate político e religioso continua nos próximos meses

Despenalização da eutanásia aprovada, debate político e religioso continua nos próximos meses

Os cinco projectos-lei sobre a despenalização da eutanásia que tinham sido apresentados na Assembleia da República (AR) foram todos aprovados, baixando agora à Comissão Parlamentar de Direitos, Liberdades e Garantias para discussão na especialidade. Segue-se, no entanto, um período de alguns meses até que haja uma conclusão deste processo – que pode desembocar na aprovação da lei ou, esperam ainda alguns sectores, com a realização de um referendo.

Sempre mais sós (Debate Eutanásia)

Sempre mais sós (Debate Eutanásia)

Reli várias vezes o artigo de opinião de Nuno Caiado publicado no 7MARGENS. Aprendi alguns aspetos novos das questões que a descriminalização da eutanásia ativa envolve. Mas essa aprendizagem não me fez mudar de opinião. Ao contrário do autor, não creio que a questão central da eutanásia agora em discussão seja a do sofrimento do doente em situação terminal. A questão central é a da nossa resposta ao seu pedido para que o ajudemos a morrer.

Opção pela morte?

Opção pela morte?

Li recentemente, numa notícia na Ecclesia que “eutanásia e suicídio assistido não acabam com o sofrimento, acabam com uma vida”. Parece um slogan próprio de grandes marchas públicas. O autor (D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga) propõe que a Assembleia da República deve votar “não à eutanásia e suicídio assistido»”, porque se trata de uma “interrupção voluntária do amor e da vida”.

Eutanásia: Não podemos passar sem o referendo

Eutanásia: Não podemos passar sem o referendo

Vemos, ouvimos e lemos o que se tem dito nestes dias sobre a eutanásia. Mas não vemos, não ouvimos, nem lemos argumentos sobre a essência da questão que está em cima da mesa. Trata-se, pura e simplesmente, de saber se devemos dar ao Estado a possibilidade de matar um cidadão alegadamente a pedido do próprio, em nome do seu próprio interesse individual.

O sofrimento como elemento axiomático da reflexão sobre a eutanásia

O sofrimento como elemento axiomático da reflexão sobre a eutanásia

Após umas notas na página do 7MARGENS no Facebook, pedem-me para lhes dar forma de artigo a fim de poder ser publicado. Está bem. Por alguma razão, que não estará fora do entendimento de quem venha a ler estas linhas, lembrei-me de ir buscar à estante o disco Requiem for My Friend, do compositor contemporâneo Zbigniew Preisner. Há muito que penso que gostaria de o ter no meu funeral e, por maioria de razão, se algum dia eu for sujeito a eutanásia, no momento da passagem.

Padre José Maria Brito: “Quem sou eu para julgar a liberdade” na eutanásia?

Padre José Maria Brito: “Quem sou eu para julgar a liberdade” na eutanásia?

“A questão da eutanásia toca o mais profundo das nossas emoções, o desejo de respeitar o outro, a sua dor e a sua liberdade. Mas é preciso estar alerta para que, desejando sinceramente respeitar, não abandonemos a liberdade à solidão. Legalizar a eutanásia dispensa as nossas emoções desse estado de alerta”, defende o padre José Maria Brito, responsável pelo gabinete de comunicação dos jesuítas portugueses, num texto publicado nesta terça-feira, 18, no “Público”.

Eutanásia ativa: não, não creio!…

Eutanásia ativa: não, não creio!…

É possível e desejável auscultar os eleitores através de referendo sobre se consideram, ou não, que o tema deva ser objeto de legislação por parte da Assembleia da República durante esta legislatura. Assim se garantirá ao Parlamento a total legitimidade de que...

Eutanásia: Para que os que não vêem, vejam…

Eutanásia: Para que os que não vêem, vejam…

Foi elucidativo e frutuoso o diálogo entre a deputada Isabel Moreira, constitucionalista, e o padre José Nuno, porta-voz do Grupo Inter-Religioso Religiões-Saúde, levado a cabo pela TVI24, quinta-feira, 13 de Fevereiro, no Jornal das 8 (aqui um pequeno excerto; até às 20h do próximo dia 20 ainda é possível, para quem tem operador de televisão digital, ver o debate na íntegra).

Anselmo Borges e a eutanásia: “Quem mata?”

Anselmo Borges e a eutanásia: “Quem mata?”

“Se algum dia se avançasse por esta via da legalização da eutanásia, o Estado ficaria com mais uma obrigação: satisfazer o direito ao pedido da eutanásia e seria confrontado com esta pergunta terrível: quem mata?”, escreve Anselmo Borges, professor de filosofia e padre, na sua última crónica no Diário de Notícias.

Torres Queiruga: “Eutanásia é um problema moral”

Torres Queiruga: “Eutanásia é um problema moral”

O papel da religião na questão da eutanásia é “centrar-se no seu papel específico”, diz o teólogo galego Andrés Torres Queiruga, que explica o que quer dizer com um exemplo: “Quando, ao falar do tema no número 106 da revista Encrucillada afirmei: ‘O que é bom para Ramón Sampedro, é bom para Deus’, disse algo que é evangelicamente axiomático, mas que escandalizou a muitos.

Eutanásia, hora do debate

Eutanásia, hora do debate

Seja qual for a posição de cada um, a reflexão e o debate sobre a eutanásia é uma exigência de cidadania e não uma discussão entre alguns, em círculo fechado, mesmo se democraticamente nos representam. Quando está em jogo o tipo de sociedade que desejo para os meus netos, não quero que outros decidam sem saberem o que penso.

“Qual é o mal de matar?”

“Qual é o mal de matar?”

A interrogação que coloquei como título deste texto foi usada por Peter Singer que a ela subordinou o capítulo V do seu livro Ética Prática. Para este filósofo australiano, a sacralidade da vida humana é entendida como uma forma de “especismo”, uma designação que ele aplica a todas as teorias que sustentam a superioridade da espécie humana.

Eutanásia e liberdade individual

Eutanásia e liberdade individual

Muitas das reflexões sobre a legalização da eutanásia terminam defendendo a importância de se estender o acesso a cuidados paliativos. Notícias dos últimos dias davam conta de que 70% dos portugueses não têm acesso a este tipo de cuidados. Ora, eu começo por aí, defendendo o mesmo.

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