No Hospital Júlio de Matos

Exposição fotográfica retrata acolhimento aos refugiados afegãos

| 21 Dez 2022

exposicao vizinhos do lado, sobre o acolhimento de familias afegãs, jrs

As fotografias registam o início de “21 projetos de vida” em Portugal, mais concretamente nos centros de acolhimento em Fátima e Ericeira. Foto: Direitos reservados.

 

São histórias de fuga, amor, ambição, secretismo, garra, alguma tristeza, mas sempre com esperança, as de 21 famílias acolhidas em Portugal no ano passado e agora retratadas na exposição de fotografia “Vizinhos do Lado”. Organizada pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) e pela Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), a mostra fotográfica inaugura esta quinta-feira, 22 de dezembro, pelas 18 horas, no Hospital Júlio de Matos, em Lisboa.

“Estes retratos resultam da experiência de acolhimento em Centro de Acolhimento durante os meses iniciais do trajeto de integração das famílias afegãs, que viveram lado a lado, porta a porta, como vizinhos. O tempo, junto das famílias e dos técnicos de Centro, promoveu a aproximação necessária para que estas histórias fossem partilhadas na primeira pessoa e escritas por uma jornalista afegã, acolhida através desta missão humanitária”, refere a JRS em comunicado enviado ás redações.

As fotografias registaram o início destes “21 projetos de vida” em Portugal, mais concretamente nos centros de acolhimento em Fátima e Ericeira, e que hoje “estão a ser construídos já em residências próprias, em diferentes cidades portuguesas, do centro ao norte do país – um trabalho de proximidade e inclusão na comunidade local que conta com o apoio de equipas de voluntários, “Comunidades de Hospitalidade”, e dos técnicos sociais do JRS Portugal, que juntos trabalham para o processo de autonomização deste grupo de requerentes de asilo afegãos”, que chegaram em setembro e novembro de 2021.

Atualmente, estas famílias podem ser, assim, vizinhas de qualquer um de nós, e a exposição, de entrada livre, “é um convite a olhar as histórias e contextos de vida de pessoas refugiadas com curiosidade e gentileza, e em especial, a cultura afegã”.

 

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