A presidente do Banco Alimentar sublinha a importância desta solidariedade, numa altura em que a inflação e a subidas das taxas de juro estão a original novos pedidos de ajuda. Foto © Banco Alimentar Contra a Fome.
A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, que decorreu durante o fim de semana (dias 26 e 27 de novembro) nos supermercados de norte a sul do país, contou com uma forte adesão, tendo sido recolhidas 2.086 toneladas de alimentos. Este valor corresponde a um aumento de 24% face ao da mesma ação, no ano passado.
“É uma extraordinária expressão de solidariedade dos portugueses que foram às compras e que quiseram partilhar com os mais carenciados da sua região, aquilo que levavam para sua casa”, afirmou a presidente da instituição, Isabel Jonet, citada pela Renascença.
A responsável sublinha a importância desta solidariedade, numa altura em que a inflação e a subidas das taxas de juro estão a original novos pedidos de ajuda. “Temos recebido cerca de 30 a 35 pedidos de apoio alimentar por dia. Temos mais pedidos a título individual e também por parte das instituições de solidariedade social porque elas próprias têm encargos com a alimentação que servem nos lares, nas creches e ainda mais despesas com o combustível e a energia”, refere.
Até 4 de dezembro, será possível continuar a ajudar o Banco Alimentar Contra a Fome nos supermercados portugueses, através da iniciativa “Ajuda Vale”. Cada vale adquirido na caixa correspondente a um alimento, que será depois entregue ao Banco Alimentar pelo próprio supermercado. Através do site www.alimentestaideia.pt, é igualmente possível doar um ou mais alimentos a um dos bancos alimentares existentes em Portugal.
