
A Basílica de São Paulo extramuros será um dos “palcos” do festival. Foto © Fondazione Pro Musica e Arte Sacra.
A 21ª edição do Festival Internacional de Música e Arte Sacra, realiza-se, no Vaticano e em Roma, de 12 a 15 de novembro e, segundo o seu programador, Hans-Albert Courtial, presidente da Fundação Pró Música e Arte Sacra, não terá concertos, mas sim momentos de “elevação espiritual”, de acesso livre e gratuito. Obras de Lorenzo Perosi, de quem se celebram os 150 anos do nascimento, serão tocadas na abertura, já no próximo sábado.
Na apresentação do festival, Courtial disse: “Não gosto de chamar-lhes concertos, eles são autênticas ‘elevações espirituais’ de que necessitamos particularmente nestes tempos, em que muitos vivem momentos de desespero. Devemos trazer a beleza da música e de outras artes para elevar os espíritos e glorificar o Senhor”.
De acordo com a agência Vatican News, a abertura do festival terá lugar no dia 12 de novembro, às 21h, na Basílica de São Paulo extramuros, com o Ein Deutsches Requiem de Johannes Brahms interpretado pela Bamberger Symphoniker e pelo Coro da Academia Nacional de Santa Cecília, dirigidos pelo maestro checo Jakub Hrůša. Na tarde desse dia, o cardeal Angelo Comastri celebrará eucaristia na Basílica de São Pedro, recordando os 150 anos do nascimento de Lorenzo Perosi. Na ocasião, será cantada a Missa Secunda Pontificalis, o Magnificat e o Tu es Petrus do mestre de Cortona executados pelo Coro do Vicariato da Cidade do Vaticano dirigido por Temistocle Capone.
A Nona Sinfonia de Anton Bruckner será ouvida a 13 de novembro na Basílica de São Paulo extramuros, interpretada pela Bamberger Symphoniker dirigida por Hrůša. No dia 14, na Basílica de São João de Latrão, é proposta a estreia mundial em primeira execução de Vespro Universale sobre um texto do Papa Francisco, composto por Andrea Mannucci e confiado à orquestra L’Appassionata, dirigida por Claude Villaret.
O Coro e Orquestra da Capela Ludovicea e a Venerável Capela da Música Liberiana interpretam, no dia 15, na Basílica de Santa Maria Maior, o Magnificat de Johann Sebastian Bach, o Dixit Dominus de Antonio Vivaldi e Zadok the Priest de Georg Friedrich Händel, sob a direção de Ildebrando Mura.