
O festival tem como objetivo “preservar, promover e valorizar o vasto e rico património organístico da região”. Foto © FIOMS.
Serão cerca de 30 concertos, quatro master classes, uma conferência, e mais de 100 intérpretes: o Festival Internacional de Órgão e Música Sacra (FIOMS) está de regresso à diocese do Porto, pelo segundo ano consecutivo, e decorrerá entre 13 de outubro e 6 de novembro. Os concertos terão lugar em algumas das mais emblemáticas igrejas da região, com entrada gratuita, e na Casa da Música.
Dirigido por Filipe Veríssimo, o festival pretende “preservar, promover e valorizar o vasto e rico património organístico da região, estimular o interesse das populações pela música sacra vocal e de órgão e incentivar o despertar de novos talentos através da criação e implementação de uma proposta de oferta cultural para a região que seja regular, bem articulada e sustentável”, pode ler-se no site da iniciativa.
Associando-se às comemorações do bicentenário do nascimento do compositor e organista César Franck (1822-1890), o FIOMS dará particular importância ao seu legado. Entre os diversos concertos, destacam-se os dos órgãos históricos da Igreja de Santa Clara, no Porto, e dos monumentais órgãos históricos do Mosteiro de Arouca e Pombeiro (Felgueiras), recentemente restaurados, e também o do Collegium Vocale de Gent, um dos mais prestigiados ensembles vocais da atualidade, que estará acompanhado pelo ensemble instrumental Het Collectief, sob a direção do maestro britânico James Wood.
Destaque ainda para a conferência “Música na Igreja: desafio de permanente inculturação”, que será proferida pelo Delegado do Conselho Pontifício para a Cultura, o bispo Carlos Azevedo. A programação completa pode ser consultada na página do festival na Internet.