Líderes dos principais partidos políticos, associações e sindicatos manifestaram-se na tarde de domingo, 18, em muitas cidades francesas (Paris, Lyon, Toulouse, Estrasburgo, Nantes, Marselha, Lille, Bordéus, por exemplo), condenando o atentado que vitimou, sexta-feira passada, o professor de História e Geografia Samuel Paty, decapitado na rua quando regressava a casa, do colégio onde ensinava. Com 47 anos, Paty lecionava em Conflans-Sainte-Honorine, na região parisiense.
Numa aula de História, o professor teria mostrado caricaturas de Maomé, o que lhe custou a vida, num atentado perpetrado por um jovem de origem tchetchena, de 18 anos, nascido em Moscovo e que estava refugiado em França com a família. O acto foi qualificado imediatamente de atentado terrorista e, na investigação já feita pela polícia, foram detidas 11 pessoas. Ler e ouvir mais aqui.