O Papa confirmou esta terça-feira que irá à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul “a princípios de fevereiro” de 2023, uma viagem que tinha estado prevista para o início de julho deste ano, mas que teve de ser adiada devido ao estado de saúde de Francisco, particularmente a sua dificuldade de locomoção causada por um problema no joelho.
“O médico tinha-me proibido [de viajar], agora eu consigo andar… Com uma bengala, mas consigo”, garantiu Francisco durante um encontro online com estudantes africanos (ver vídeo abaixo), depois de uma participante do Congo o ter questionado diretamente sobre quando realizaria a viagem.
Já na semana passada o secretário para as Relações com os Estados da Nunciatura do Vaticano no Sudão do Sul, Ionuţ Paul Strejac, havia referido existirem “sinais positivos” de que o Papa realizaria a adiada viagem, tendo falado na necessidade de “acelerar os preparativos”, quando se dirigiu aos membros da Conferência Episcopal Católica do Sudão, no final da sua Assembleia Plenária.
De acordo com a ACI África, Strejac confirmou também que Francisco estaria já em contacto com o líder espiritual da Comunhão Anglicana, o arcebispo Justin Welby, e o ministro da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, reverendo Iain Greenshields, para que o acompanhem nesta que será uma viagem ecuménica.