
“ O Santo Padre reagiu bem, tanto à cirurgia como à anestesia”, disse Sergio Alfieri, o médico responsável pela intervenção de três horas a que o Papa Francisco foi submetido.” Foto: Conferência de Imprensa realizada no Hospital Gemelli. © Vatican News
“ O Santo Padre reagiu bem, tanto à cirurgia como à anestesia”, disse Sergio Alfieri, o médico responsável pela intervenção de três horas a que o Papa Francisco foi submetido no Hospital Gemelli, durante a tarde de dia 7 de junho. Sergio Alfieri precisou que durante a operação “foi executada a reparação do defeito de hérnia, mediante uma cirurgia plástica da parede abdominal, com o auxílio de uma rede protésica”.
Alfieri sublinhou que Francisco não apresentava sequelas da anterior cirurgia realizada há dois anos no mesmo hospital “e está completamente curado”, rejeitando quaisquer impactos negativos derivados das anestesias gerais. Contudo, não é provável que Francisco deixe o hospital antes do dia 15 de junho e Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, referiu que todas as audiências do Papa estão suspensas até 18 de junho.
A nota da Sala de Imprensa, divulgada antes da intervenção cirúrgica, referia que Francisco “será submetido a uma laparotomia e a uma cirurgia plástica da parede abdominal com prótese, sob anestesia geral. A operação (…) tornou-se necessária devido a uma hérnia encarcerada que está a causar síndromes suboclusivas recorrentes, dolorosas e agravadas.”
De acordo com médicos contactados pelo 7MARGENS, este tipo de intervenções cirúrgicas programadas decorrem da existência de “ sintomas suficientemente incomodativos que impedem a normal actividade do Papa” e previnem situações que “podem conduzir a complicações exigindo cuidados urgentes” os quais têm “um risco superior, dado que cirurgias realizadas em situações de urgência são geralmente mais complicadas do que as intervenções programadas”.