Fórum de Diálogo Político

Governo disponível para acolher mais refugiados

| 21 Out 2021

O ministro Augusto Santos Silva no encontro. Foto © Sofia Rocha – KAICIID.

 

O Governo português reforçou esta quinta-feira a vontade do país em acolher mais refugiados, assumindo o “compromisso de garantir educação e oportunidades profissionais” para estes cidadãos. 

“Aceitamos o pluralismo como um elemento que enriquece a sociedade”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, de acordo com um comunicado divulgado pela organização do 3º Fórum de Diálogo Político Europeu sobre Refugiados e Migrantes, que decorreu em Lisboa de 19 a 21 de outubro.

Este evento, a que “Portugal tem a honra de estar associado e de acolher aqui em Lisboa”, como definiu Santos Silva, foi organizado pelo Centro Internacional de Diálogo (KAICIID), Rede para o Diálogo e o Conselho Europeu de Líderes Religiosos/Religiões para a Paz na Europa (ECRL/RfP Europa).

Também a alta comissária para as Migrações em Portugal, Sónia Pereira, defendeu uma atenção especial às mulheres e crianças refugiadas. “Não nos podemos esquecer que uma abordagem interseccional é necessária”.

A responsável que agradeceu a “oportunidade” de poder escutar testemunhos enriquecedores em matéria de defesa de direitos humanos, lembrou o compromisso de Portugal com os direitos humanos e a inclusão social.

Faisal bin Muaammar, secretário-geral do KAICIID, recordou a importância do diálogo interreligioso para o combate ao discurso de ódio, que tem vindo a ganhar escala em todo o mundo. “Acho que precisamos de uma nova vacina, como a que tivemos para a Covid-19”, defendeu naquele que foi o seu último discurso à frente da instituição.

 

Jovens vão dizer aos bispos o que querem discutir, num modelo inédito de catequeses da JMJ

Inspirado no processo sinodal

Jovens vão dizer aos bispos o que querem discutir, num modelo inédito de catequeses da JMJ novidade

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 vai inaugurar um novo modelo de catequeses com os bispos, em que os jovens serão “os verdadeiros protagonistas”. Pela primeira vez na história das Jornadas, os jovens de todo o mundo são desafiados a refletir previamente sobre os temas dessas catequeses (as quais mudam de designação e passam a chamar-se encontros) e a partilhar com a organização da JMJ os resultados dessa reflexão. Os encontros, que ocuparão as manhãs de dias 2, 3 e 4 de agosto, serão preparados tendo em conta esses contributos.

Apoie o 7MARGENS e desconte o seu donativo no IRS ou no IRC

Breves

 

Em Lisboa

Servas de N. Sra. de Fátima dinamizam “Conversas JMJ”

O Luiza Andaluz Centro de Conhecimento, ligado á congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, acolhe na próxima quinta-feira, 30 de março, a primeira de três sessões do ciclo de “Conversas JMJ”. Esta primeira conversa, que decorrerá na Casa de São Mamede, em Lisboa, pelas 21h30, tem como título “Maria – mulheres de hoje” e será dedicada ao papel da mulher na sociedade atual.

Cristãos “horrorizados e magoados” com escalada de violência na Terra Santa

Apelo à ação do governo israelita

Cristãos “horrorizados e magoados” com escalada de violência na Terra Santa novidade

Os ataques contra cristãos têm vindo a intensificar-se desde o início do ano na Terra Santa, e em particular nas últimas semanas contra a comunidade católica, que se assume cada vez mais assustada e receosa. O padre Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, sublinha que “não é coincidência que esses incidentes graves estejam a a ocorrer especificamente agora” e pede ao governo israelita que aja com determinação para pôr fim a esta escalada de tensão.

“Uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas”, lembra o Papa

Vídeo de abril

“Uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas”, lembra o Papa novidade

Na edição de abril d’O Vídeo do Papa, Francisco pede com determinação que “desenvolvamos uma cultura da paz”, assinalando que “uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas”. Previamente gravado e divulgado esta quinta-feira, 30 de março, o vídeo assinala também os 60 anos da publicação da encíclica Pacem in Terris, escrita pelo Papa João XXIII, que se cumprem no próximo dia 11.

Igreja condena “Doutrina do Descobrimento” e pede perdão aos povos indígenas

Declaração conjunta repudia bulas papais

Igreja condena “Doutrina do Descobrimento” e pede perdão aos povos indígenas novidade

O Vaticano reforçou esta quinta-feira, 30 de março, a sua posição a favor dos direitos dos povos indígenas das Américas, África e Austrália ao repudiar os fundamentos papais do século XV que estiveram na base da posterior “Doutrina do Descobrimento”, formulada para conferir caráter legal à expropriação das terras dos povos indígenas pelo colonos europeus.

Agenda

Fale connosco

Autores

 

Pin It on Pinterest

Share This