Etiópia

Governo e forças rebeldes do Tigré criam órgão para garantir a paz

| 29 Dez 2022

© UNICEFChristine Nesbitt Veículos das Nações Unidas na região de Tigray, norte da Etiópia

Veículos das Nações Unidas na região de Tigré, norte da Etiópia. Foto © UNICEF / Christine Nesbitt.

 

O governo da Etiópia e as forças rebeldes da região do Tigré concordaram em criar um órgão para monitorizar e garantir que o acordo de paz assinado na África do Sul no passado mês de novembro é respeitado e cumprido por todas as partes, noticiou esta quinta-feira, 29 de dezembro, o Vatican News.

Uma delegação do governo reuniu-se nos últimos dias com os dirigentes da Frente Popular de Libertação do Tigré (TPLF), tendo os encontros sido descritos pelos média locais como “cordiais e históricos”.

A retoma da ajuda humanitária, dos serviços básicos e do comércio, e a retirada das forças da Eritreia e Amhara estiveram entre os tópicos discutidos. O governo etíope prometeu retomar os serviços das instituições e restaurar as infraestruturas em todas as áreas da região.

A companhia Ethiopian Airlines realizou esta quarta-feira o seu primeiro voo comercial em 18 meses, entre Adis Abeba e a capital da conturbada região do Tigré, Mekele, que se encontrava isolada do mundo desde junho de 2021.

“O reinício destes voos permitirá às famílias reunirem-se, facilitará a restauração das atividades comerciais, estimulará os fluxos turísticos e trará muitas outras oportunidades que servirão a sociedade”, afirmou Mesfin Tasew, diretor executivo do grupo aéreo nacional da Etiópia.

Uma estação de televisão próxima dos rebeldes, a Tigray TV, transmitiu imagens de passageiros ajoelhados e a beijar o asfalto ao chegarem a Mekele, que foi ligada à rede elétrica nacional no dia 6 de dezembro. O CBE, o principal banco do país, anunciou a 19 de dezembro o reinício das suas operações em algumas cidades, e as comunicações telefónicas com a região começaram a ser restabelecidas.

 

Chicotadas, choques elétricos, violações: as crianças do Irão continuam a ser torturadas

Amnistia Internacional denuncia

Chicotadas, choques elétricos, violações: as crianças do Irão continuam a ser torturadas novidade

Os serviços secretos e as forças de segurança do Irão têm cometido atos de tortura, como espancamentos, chicotadas, choques elétricos, violações e outros tipos de violência sexual contra manifestantes de apenas 12 anos, para repreender o seu envolvimento nos protestos em todo o país, denuncia a Amnistia Internacional (AI), assinalando seis meses da revolta popular sem precedentes no Irão, despoletada pela morte sob custódia da jovem Mahsa Amini.

Apoie o 7MARGENS e desconte o seu donativo no IRS ou no IRC

Breves

 

Braga

Concluídas obras de reabilitação na Igreja do Mosteiro de Tibães novidade

Está concluída a intervenção de reabilitação das coberturas e tratamento das fachadas da capela-mor da Igreja do Mosteiro de Tibães, em Braga, que teve como objetivo principal eliminar as infiltrações que ameaçavam “o magnífico espólio que se encontra no seu interior”, anunciou esta segunda-feira, 20 de março, a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).

A esposa de um padre ortodoxo que é cúmplice de Putin na deportação de crianças

Maria Lvova-Belova

A esposa de um padre ortodoxo que é cúmplice de Putin na deportação de crianças novidade

Tem um ar angelical, cultiva uma imagem de benfeitora, é casada com um padre ortodoxo, tem cinco filhos biológicos e é mãe adotiva ou tutora legal de outras 18 crianças, e trabalha desde 2021 como comissária presidencial para os Direitos das Crianças na Federação Russa. No entanto, juntamente com Vladimir Putin, que a nomeou para o cargo quatro meses antes do início da guerra, Maria Lvova-Belova é acusada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de deportar crianças ucranianas para a Rússia: um crime de guerra que nenhum deles encara como tal, antes pelo contrário.

“No Armário do Vaticano”: uma leitura desconcertante

“No Armário do Vaticano”: uma leitura desconcertante novidade

Embora tenha sido publicado em Portugal em 2019, só agora me atrevi a ler o famoso livro No Armário do Vaticano, escrito pelo jornalista francês Frédéric Martel, que levou por diante uma intensa investigação sobre homossexualidade e poder no interior e nas franjas do Vaticano. O livro deixou-me estupefacto! (Opinião de Jorge Paulo)

Agenda

Fale connosco

Autores

 

Pin It on Pinterest

Share This