
Na sexta-feira ao meio dia, os sinos das igrejas de todo o país tocarão para simbolizar, no plano nacional, a exigência de libertação do grupo de religiosos raptados. Foto: Direitos reservados.
Começou esta quarta-feira e termina na sexta, 23, um segundo protesto-greve de pressão pela libertação de um grupo de religiosos raptados no passado dia 11 nos arredores de Porto Príncipe, no Haiti, convocada pela Conferência Episcopal do país.
Na sexta-feira ao meio dia, os sinos das igrejas de todo o país tocarão para simbolizar, no plano nacional, esta exigência de libertação, tal como já aconteceu na semana passada.
Estão fechadas todas as escolas e universidades da responsabilidade da Igreja Católica, enquanto as instituições de saúde manterão um funcionamento normal. Os padres continuarão também a celebrar.
Vários meios de comunicação divulgaram no domingo e segunda-feira que os raptores teriam libertado um dos membros do grupo sequestrado, mais precisamente a mãe de um dos sacerdotes, que não estaria a passar bem. Esta informação foi, no entanto, desmentida por uma ordem religiosa ligada ao caso.
A Igreja recusou o milhão de dólares que os raptores exigiram para o resgate e requer a libertação imediata dos cinco sacerdotes, duas religiosas e três familiares, que viajavam para um ato religioso, na altura em que foram levados por um gangue, dos muitos que controlam várias zonas do país e que têm multiplicado os sequestros, em particular desde 2019.
O novo Governo do Haiti, que tomou posse em meados da semana passada, decidiu, entretanto, tomar algumas medidas de carácter social e abrir-se à negociação de uma subida de salários, como forma de baixar a tensão social e a contestação política.