
Foto de Maria do Carmo Diniz e da sua família. Foto © Direitos Reservados
A experiência dos católicos com deficiência e a atenção que a Igreja Católica lhes deve prestar é o tema principal da mais recente edição do programa Gente com História, em que semanalmente Américo Lisboa Azevedo entrevista um ou vários convidados. Maria do Carmo Dinis e José Maria explicam o que tem sido o trabalho do Serviço Pastoral à Pessoa com Deficiência, estrutura do Patriarcado de Lisboa, e dão conta da criação do Grupo de Cegos Católicos.
“As pessoas com deficiência ainda não têm um lugar pleno na Igreja”, observou Maria do Carmo Diniz na conversa, aludindo a diversos obstáculos, designadamente, desde logo, os de natureza física. Um caso concreto e caricato referido por Américo Azevedo dizia respeito a uma igreja que tinha uma rampa para uso das pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas que tinha um degrau em cada extremidade da rampa.
Para além da imperiosa necessidade de remoção das barreiras físicas, importa também alterar o modo de lidar com as pessoas com fragilidades, referiu José Maria, explicando que se pode aprender muito com as pessoas com deficiência. Elas têm muito a dizer, acrescentou.
Durante a conversa foi devidamente sublinhado que importa criar condições e oportunidades para que estes membros mais frágeis da Igreja se sintam valorizados e bem-vindos. A conversa pode ser vista a seguir: