Unicef alerta

Guerra na Ucrânia já prejudicou educação de 5 milhões de crianças

| 24 Jan 2023

criança na ucrania, foto Unicef

Os recentes ataques às infraestruturas elétricas deixaram quase todas as crianças na Ucrânia sem acesso sustentável à eletricidade, o que significa que até mesmo frequentar salas de aula virtuais é um desafio. Foto © Unicef.

 

O conflito na Ucrânia, que começou há exatamente 11 meses, já prejudicou a educação de pelo menos cinco milhões de crianças ucranianas, alerta o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) num relatório publicado esta terça-feira, 24 de janeiro, Dia Internacional da Educação.

“Ao mesmo tempo que mais de 1,9 milhões de crianças tiveram acesso a oportunidades de ensino pela Internet e 1,3 milhões de crianças foram matriculadas numa combinação de educação presencial e online, os recentes ataques às infraestruturas elétricas e outras fontes de energia causaram interrupções generalizadas e deixaram quase todas as crianças na Ucrânia sem acesso sustentável à eletricidade, o que significa que até mesmo frequentar salas de aula virtuais é um desafio contínuo”, lê-se no documento.

Desde o início da guerra, mais de 2.600 escolas foram danificadas e mais de 400 destruídas em toda a Ucrânia, de acordo com o Ministério da Educação. Apenas aproximadamente 25% das escolas ucranianas em todo o país puderam oferecer o ensino presencial neste ano letivo.

Além disso, as pesquisas da Unicef indicam que menos da metade das famílias com crianças menores de cinco anos conseguiram colocá-las no jardim de infância e participar em atividades educacionais.

Fora da Ucrânia, salienta a Unicef, “a situação também é preocupante, com duas em cada três crianças refugiadas ucranianas sem estarem inscritas atualmente no sistemas educativo do país de acolhimento”.

Afshan Khan, diretora regional da Unicef para a Europa e Ásia Central, alerta que “não há um botão de pausa possível” na educação. Citada no comunicado enviado às redações, a responsável sublinha que “não é possível simplesmente adiar a educação dos filhos e retomá-la depois de resolvidas outras prioridades”. Está em risco “o futuro de toda uma geração”, conclui.

 

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