
A exposição no Museu Nacional de Machado de Castro estará aberta ao público de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 17h30. Foto © MNMC.
“Resgatar a compreensão do universo complexo das ordens religiosas” é um dos objectivos da exposição “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em reserva[s]”, patente no Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC), em Coimbra, desde 1 de Abril até 19 de Junho, um primeiro olhar de conjunto sobre as reservas do MNMC. A mostra, segundo um comunicado de imprensa, resgata ainda “a clareza possível das peças submetidas a um processo de conservação preventiva” e “a leitura dos objetos que permaneciam inertes e descontextualizados nas reservas do MNMC e que ganham agora os contornos de inteligibilidade que lhes assiste”.
Os organizadores referem que, “na relação entre a Igreja, os seus equipamentos e os museus, a exposição apresenta um acervo constituído por peças de escultura e pintura e dá corpo à ideia de resgate de uma ordem perdida, tanto no capítulo do religioso (fragmentado e disperso), como no labirinto das reservas museológicas e na perturbação da sua incapacidade para organizar a leitura”.
Com a recuperação deste acervo, concretiza-se, “não apenas a viabilidade de compreensão de um legado cada vez mais distante da perceção contemporânea, como legitima, acima de tudo, a sua capacidade para estimular uma fruição informada e dirigida a diferentes públicos”.
A exposição, comissariada cientificamente por Sandra Costa Saldanha, que é professora na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e foi directora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, da Conferência Episcopal Portuguesa, estará aberta ao público de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 17h30.