
Fábrica têxtil com boas condições no Bangladesh, que contrasta com situações laborais iníquas vividas por muitos trabalhadores no país e no continente asiático. Fahad Faisal, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons.
A Igreja na Ásia deve unir-se às lutas das pessoas pobres que foram abandonadas pelos governos e pelas grandes empresas internacionais de vestuário, antecipa um articulista de uma agência noticiosa católica asiática, a UCA News.
Num artigo que reflete sobre a crise que a pandemia trouxe ao setor em muitos países do continente, sublinha-se que “a indústria de vestuário com mão-de-obra intensiva na Ásia passou por tempos difíceis, depois de ter sido deixada por marcas e retalhistas internacionais”, proporcionando agora uma oportunidade à Igreja Católica para se colocar ao lado “de mais de 65 milhões de trabalhadores pobres”.
Notando que o Papa Francisco tem tentado desenvolver uma “igreja dos pobres para os pobres” durante seu pontificado, que começou há sete anos, o jornalista Bem Joseph defende que a Igreja asiática deve apontar à “inclusão” e “compaixão” destes “trabalhadores pobres”.