Documento preparatório

Instrumentum Laboris para a primeira sessão do Sínodo será publicado em maio

| 20 Abr 2023

Conferência de imprensa por ocasião da conclusão da segunda etapa do Processo Sinodal 2021-2024 a Etapa Continental, 20 abril 2024 Foto © Vatican Media

Há “um consenso crescente de que o atual processo” deste Sínodo aponta para que “o Vaticano confira maior importância às autoridades de cada Igreja local”, afirmou o arcebispo Timothy Costelloe durante a conferência de imprensa por ocasião da conclusão da segunda etapa do Processo Sinodal 2021-2024. Foto © Vatican Media.

 

O Instrumentum laboris – documento preparatório para a primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que terá lugar no Vaticano em outubro deste ano – será divulgado antes do final de maio, afirmou em conferência de imprensa realizada a 20 de abril Nathalie Becquart, secretária-adjunta do Sínodo dos Bispos.

Becquart falava aos jornalistas no final de um encontro [ver 7MARGENS] que decorreu à porta fechada, reunindo membros da secretaria geral e da Comissão Preparatória do Sínodo, mas não deu nenhuma informação sobre que grupo de peritos será chamado a redigir tal documento, limitando-se a sublinhar que um dos pontos-chave que tem emergido é a interrogação sobre “como ser uma [única] Igreja nesta diversidade de culturas, contextos”. Esta diversidade levanta, segundo ela, questões sobre “o que deve ser decidido em cada nível e como articular o princípio de unidade com a adaptação e a flexibilidade”.

No mesmo sentido pronunciou-se o arcebispo Timothy Costelloe, de Perth na Austrália: “Há, de facto, mais de uma maneira de ser a Igreja” e “uma característica significativa da sinodalidade é o entendimento de que a unidade não exige uniformidade dentro da Igreja Católica”, ou seja, há “um consenso crescente de que o atual processo” deste Sínodo aponta para que “o Vaticano confira maior importância às autoridades de cada Igreja local”.

De acordo com o National Catholic Reporter de dia 20 de abril, o arcebispo enfatizou que o caminho sinodal é um processo contínuo no qual é preciso saber resistir à tentação de “querer saber nas várias etapas do caminho qual será o resultado, qual será a conclusão final”, pois querer antecipar esse fim “é retirar importância ao caminho que se vai fazendo rumo à conclusão”.

 

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