
João Lázaro, presidente da APAV (esqª) e Américo Aguiar, o bispo que preside à Fundação JMJ, na apresentação do protocolo. Foto © Ricardo Perna/JMJ Lisboa 2023
A Fundação JMJ Lisboa 2023 e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) assinaram um protocolo para prevenir crimes de abuso e de violência, sexual ou corporal, durante a Jornada Mundial da Juventude. O protocolo tem como objectivo capacitar e formar colaboradores e voluntários da jornada, que terão “formação específica” na prevenção de apoio à vítima, agindo perante possíveis ocorrências nos locais das iniciativas em Lisboa e nas dioceses de acolhimento de participantes.
“É claramente com muita honra e com grande sentido de responsabilidade e com muito orgulho que aceitamos este desafio e queremos estar à altura de corresponder à confiança que nos é depositada”, afirmou João Lázaro, presidente da APAV.
É a primeira vez que no planeamento de uma iniciativa como a JMJ e na sua realização se coloca “o foco nas vítimas”, afirmou Lázaro.
O bispo Américo Aguiar, coordenador-geral da JMJ, que decorrerá em Lisboa, entre os dias 1 e 6 de agosto, considera que o protocolo concretiza “as melhoras práticas possíveis” para prevenir abusos e violência e garantir que “as vítimas nunca sejam esquecidas”.
No final, o mesmo responsável disse que a “tolerância zero e transparência total” em relação aos abusos terá de ser efectiva também a partir das resoluções da assembleia da Conferência Episcopal Portuguesa, esta sexta-feira em Fátima.
A execução do protocolo terá um custo de 100 mil euros, apoiado pelo Cabido da Sé de Lisboa.