Campanha da Amnistia Internacional

Liberdade de expressão para o Irão

| 2 Out 2022

Foto da iraniana Mahsa Amini, morta pelas autoridades iranianas. Foto © Amnesty International

Foto da iraniana Mahsa Amini, morta pelas autoridades iranianas depois de detida e torturada. Foto © Amnesty International

 

A Amnistia Internacional (AI) está a promover uma Chamada à Ação (Call to Action) por causa de Mahsa Amini, a jovem de 22 anos iraniana que depois de ter sido detida pela polícia do seu país por, alegadamente, não usar adequadamente a sua roupa.

“A morte de Mahsa inspirou manifestações em todo o país, num apelo urgente por justiça, dignidade e liberdade. Contudo, a reação das autoridades tem sido marcada pela violência (munições reais, agressões, canhões de água e gás lacrimogéneo) e impunidade. Neste momento, a total ausência de responsabilização que se verifica no Irão permite que as autoridades cometam várias violações de direitos humanos sem qualquer receio das consequências. É por isso que precisamos da sua ação”, refere a organização em comunicado.

Para isso, pedem que todas as pessoas assinem uma petição que pode ser encontrada aqui, pressionando a comunidade internacional, nomeadamente países como Portugal, para avançar com ações concretas para a “proteção e promoção dos direitos humanos no Irão”, nomeadamente através da criação de “um mecanismo de investigação imparcial das Nações Unidas”.

A AI adianta ainda que “todas as assinaturas serão enviadas ao ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, apelando a que Portugal influencie a criação de um mecanismo independente de investigação das Nações Unidas, para que, ao abrigo do Direito Internacional, seja feita uma investigação e criado um processo de responsabilização pelos crimes cometidos no Irão”.

Desde a morte de Mahsa, e com o aumento dos protestos que até chegou à seleção de futebol iraniana, a Amnistia Internacional já registou a morte de dezenas de homens, mulheres e crianças. “Já foram feridas centenas de pessoas, incluindo duas que acabaram por perder a visão num ou em ambos os olhos. A maioria destas pessoas tem receio de procurar cuidados médicos devido ao risco de detenção, aumentando assim o perigo de infeção ou outras complicações de saúde”, indica a organização.

 

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