Foram libertados no Haiti os religiosos e leigos raptados no dia 11 de abril, segundo divulgou a Sociedade dos Sacerdotes de São Tiago, sediada em França, em comunicado citado pela Associated Press.
A Sociedade, que é responsável por missões católicas no Haiti e no Brasil, não deu informações sobre as condições ou modo da libertação, limitando-se a manifestar “alegria e grande satisfação por encontrá-los sãos e salvos” e a agradecer especialmente aos embaixadores da França e dos Estados Unidos “pelo seu discreto e eficaz apoio diplomático”.
O grupo de sequestrados era composto por dez pessoas, entre as quais cincos padres e duas religiosas e ainda por familiares dos padres. Todos se dirigiam à tomada de posse de um pároco, nos arredores de Porto Príncipe. Cerca de uma semana depois do rapto, foi libertada uma mulher do grupo, devido a problemas de saúde.
Este caso, que teve bastante eco internacional por dois dos religiosos serem de origem francesa, é apenas mais um entre dezenas ou centenas de outros sequestros da autoria de gangs que controlam de facto bairros e zonas da capital do Haiti e dos arredores.