
Com a declaração, os líderes religiosos pretendem afirmar a dignidade de todas as pessoas (Na foto: manifestação em Estrasburgo, em 2013, contra a homofobia). Foto © Claude Truong-Ngoc/WikiCommons
Mais de 370 líderes espirituais internacionais a proibição global da terapia de “conversão” LGBT, uma prática que visa mudar a orientação sexual ou identidade de género de uma pessoa.
Para além desta medida, a declaração, divulgada na última semana, pede igualmente o fim da criminalização de pessoas com base na sua orientação sexual ou identidade de género e da violência contra pessoas LGBT, noticiou o The New York Times.
A Global Interfaith Commission on LGBT + Lives, grupo inter-religioso que trabalha sobre a questão, promoveu a declaração dizendo que ela é um esforço “para afirmar e celebrar a dignidade de todos, independentemente da sexualidade, expressão de género e identidade de género de uma pessoa”.
Os signatários provêm de mais de 35 países e incluem o Nobel da Paz arcebispo emérito anglicano Desmond M. Tutu, da África do Sul, e o rabi Mel Gottlieb, presidente da Academia da Religião Judaica, na Califórnia.
Entre os signatários, estão nove arcebispos e 51 bispos anglicanos, responsáveis metodistas, baptistas e católicos (incluindo o bispo de Georgetown, na Guiana, e Timothy Radcliffe, antigo geral dos dominicanos), além de 65 rabis judeus e vários líderes sikh, muçulmanos, budistas e hindus.