
Monumento a Dante, em Florença, Itália. Foto: Clément Bardot, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons.
Nos 700 anos da morte de Dante Alighieri, Lisboa acolhe os Dias de Dante, uma oportunidade para revisitar ou conhecer este poeta italiano “cuja obra marca profundamente a memória coletiva do Ocidente”. A iniciativa abre com uma exposição e uma conferência do cardeal Tolentino Mendonça na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
Além da exposição e da conferência, um colóquio internacional e dois ciclos de encontros convidam investigadores, amantes da literatura e o público em geral a entrar no universo deste nome maior da poesia ocidental.
Dante será celebrado ao longo do outono, com o arranque destas iniciativas marcadas pela inauguração de uma exposição com o título Visões de Dante: o Inferno de Botticelli, em que será apresentada ao público português uma seleção de manuscritos e de edições raras da Divina Comédia, também vindas da Biblioteca Apostólica Vaticana. A iniciativa que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, será assinalada por uma conferência presencial do cardeal José Tolentino de Mendonça, arquivista do Arquivo Apostólico do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica do Vaticano (quinta-feira, 23, às 19h00).
No sábado, 25, é a vez de um colóquio internacional sobre Dante: um poeta do nosso tempo, com especialistas a discutirem o impacto da Divina Comédia na cultura ocidental, bem como a sua ligação com o contexto religioso e político da época em que foi escrita.
Por fim, nas semanas seguintes, dois ciclos de encontros – sob o mote de Lições sobre Dante – reúnem vários especialistas, nacionais e internacionais. No próximo dia 27 de setembro Alberto Manguel e Lina Bolzoni estarão na primeira sessão do ciclo, para falarem sobre poesia e memória a partir da obra de Dante.