Repressão contra cristãos em 2022

Mais de cinco mil mártires em meia centena de países

| 19 Jan 2023

catolicos cristaos cruz foto rawpixel

Nos 50 países em que a repressão sobre os cristãos é maior, vivem 312 milhões de pessoas que não podem professar a sua fé cristã em liberdade. Foto © Rawpixel.

 

Mais de 5.600 cristãos foram mortos em 2022 por causa da sua fé na meia centena de países cobertos pelo relatório World Watch List, divulgado no dia 18 de janeiro pela organização americana Open Doors, que sublinha o crescimento exponencial da violência religiosa na África subsaariana, com especial incidência na Nigéria.

Além das mortes, a Open Doors refere que 4.542 cristãos foram presos e 5.259 sequestrados, enquanto 2.110 igrejas foram alvo de ataques e pilhagens

Ainda que colocada em 16º lugar entre os países mais repressivos do mundo nesta matéria, a China, tem vindo a intensificar “o uso da tecnologia de vigilância digital, aumentando a perseguição e a intimidação” e permitindo ao governo ampliar “a censura, a desinformação e a vigilância constante para reforçar o controle de grupos religiosos”.

Por outro lado, refere o relatório, a Nicarágua entrou pela primeira vez no top 50, o que “reflete a repressão do Governo que aumentou desde os protestos de abril de 2018” e visou “como alvo especial” a Igreja pela “reputação de autoridade e legitimidade de que ela goza no país” [ver 7MARGENS].

Nos 50 países em que a repressão sobre os cristãos é maior, vivem 312 milhões de pessoas que não podem professar a sua fé cristã em liberdade. A África e a Ásia são os continentes em que é mais perigoso ser-se cristão. Se em média um em cada sete cristãos é objeto de perseguição em todo o mundo, este indicador sobe para um em cada cinco no continente africano e para dois em cada cinco na Ásia. Ou seja, 40 por cento dos cristãos asiáticos vive sob formas muito fortes ou extremas de perseguição.

O relatório World Watch List contém relatos, estatísticas e orações para cada um daqueles 50 países, e estabelece um ranking de repressão em que a Coreia do Norte surge à cabeça, seguida da Somália, Iémen, Eritreia e Líbia.

 

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