Mais fraternidade entre cristãos e muçulmanos, pede o Vaticano
O Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso da Santa Sé manifesta o desejo de que aumente a fraternidade entre cristãos e muçulmanos, na já tradicional mensagem que dirige todos os anos aos muçulmanos de todo o mundo por ocasião do mês sagrado do Ramadão.
A saudação, publicada no passado dia 1 e preparada antes mesmo de ser declarada a pandemia de covid-19, centra-se na importância da proteção dos locais de culto, sublinhando que todos esses espaços têm muito em comum, independentemente da religião à qual estão associados.
“Quer para cristãos quer para muçulmanos, igrejas e mesquitas são espaços reservados para a oração pessoal e comunitária, construídos e mobilados de modo a incentivar o silêncio, a reflexão e a meditação. São espaços onde se pode chegar às profundezas da alma, facilitando assim, com o silêncio, a experiência de Deus”, pode ler-se.
O texto, assinado pelo cardeal Miguel Angel Ayuso Guixot, presidente do conselho pontifício, recorda os inúmeros ataques a igrejas, mesquitas e sinagogas, “perpetrados por pessoas iníquas que parecem ter os locais de culto como o alvo preferido da sua violência cega e sem sentido”, e termina com o apelo: “Que a cooperação, a estima e o respeito recíprocos possam fortalecer os nossos laços de sincera amizade e permitir às nossas comunidades salvaguardar os locais de culto para assegurar às gerações futuras a liberdade fundamental de professar as próprias crenças.”
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