
Mesquita de Meca. Foto © Wikipedia/Al Jazeera
A partir do início do Ramadão (no próximo dia 13 de abril) só peregrinos imunizados contra a covid-19 serão aceites em Meca e na Mesquita do Profeta, em Medina, anunciaram as autoridades sauditas sem precisarem quando tal restrição será levantada.
A condição de imunizado será concedida a todos os peregrinos que apresentem prova de terem recebido duas doses de vacina, de terem recebido a primeira dose há pelo menos duas semanas antes de entrarem na Arábia Saudita ou que já tenham tido covid-19, explicava The Guardian na sua edição de 5 de abril.
Números atualizados sobre a pandemia indicam que mais de 6700 pessoas morreram e 393 mil foram infetadas na Arábia Saudita, um país com uma população superior a 34 milhões que já administrou cinco milhões de doses de vacina.
Em 2021, a maior peregrinação a Meca – o hajj – tem lugar na terceira semana de julho e muito provavelmente decorrerá sob as restrições agora anunciadas. Já no ano passado apenas 10 mil residentes puderam realizar o hajj, o que compara com os 2,5 milhões de peregrinos que o reino saudita acolheu na mesma ocasião em 2019.