Mesquita de Al Aqsa permanece fechada durante o Ramadão

Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, vista do Monte das Oliveiras. Foto © António Marujo
A decisão foi “dolorosa”, mas tinha de ser tomada para evitar a propagação do coronavírus: durante o mês sagrado do Ramadão, o mais importante para os muçulmanos, que este ano decorrerá entre 23 de abril e 23 de maio, todo o complexo da mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém, permanecerá fechado, anunciou esta quinta-feira, 16 de abril, o Waqf (conselho que administra os lugares sagrados muçulmanos na capital israelita).
Depois de Meca e Medina, a mesquita de Al Aqsa é considerada o terceiro lugar sagrado mais importante para os muçulmanos, recebendo habitualmente dezenas de milhares de peregrinos por dia, que ali se dirigem para rezar. No ano passado, na primeira sexta-feira do Ramadão, cerca de 150 mil pessoas oraram dentro da esplanada das mesquitas.
O templo encontra-se fechado já desde o dia 16 de março, e pela primeira vez na história estará encerrado durante o Ramadão. De acordo com o comunicado divulgado pelo Waqf, os muçulmanos deverão fazer “as orações nas suas casas, para preservar a sua segurança”.
Apesar de permanecer encerrado ao público, o complexo irá manter as cinco chamadas à oração diárias durante o mês sagrado.
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