O P. Franz Jalics, um de dois jesuítas sequestrados pelo regime do ditador Vilela, na Argentina, acusados de propagar a teologia da libertação, morreu neste sábado, 13 de fevereiro, na Hungria, aos 93 anos, segundo notícia divulgada pela casa de retiros que criou e reproduzida pela revista Vida Nueva.
Na altura, era provincial da Companhia de Jesus no país o jovem padre Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco. Apesar das diligências que desenvolveu relativamente aos dois padres sequestrados, criou-se a ideia de uma atuação frouxa da parte do superior, leitura que não é partilhada por todos.
Orlando Yorio, o outro padre, morreu em 2000, mantendo a sua família que Bergoglio foi cúmplice do ditador. No mesmo ano, Jalics reuniu-se com o então arcebispo de Buenos Aires e celebrou com ele a eucaristia, Anos depois, já depois da eleição de Bergoglio, declarou ter dado esse assunto por encerrado.