O ‘Movimento Acção Ética’ – MAE alertou para a intenção de Emmanuel Macron, atual responsável pela Presidência rotativa da União Europeia, reconhecer o “direito ao aborto” na Carta dos Direitos Fundamentais da UE. “O desejo de elevar o aborto a um direito dos cidadãos é um gesto político intimidatório e perigoso para os países democráticos, pois é legítimo – e a nossa liberdade permite-o – que possa haver na União Europeia posições políticas distintas sobre este assunto. A tentativa de intimidação e o silenciamento de uma opinião diferente, são estratégias próprias dos regimes totalitários”, alerta o MAE num comunicado citado pela Ecclesia.
O Movimento recorda que a vida humana é “um património da civilização ocidental e da ordem de valores partilhada pela UE, consubstancia a base primeira da dignidade humana”, sendo que o aborto “atenta contra a natureza inviolável da vida humana”.
Os signatários alertam para o que consideram um “retrocesso civilizacional”, uma vez que se pretende que “a supressão de uma vida inocente se torne um direito fundamental”.